Cinco professores permanecem na greve de fome; dois tiveram complicações

Trabalhadores da educação de Palmas estão em greve há vinte dias; dois professores tiveram que encerrar a greve de fome devido a complicações na saúde, cinco permanecem sem comer há 110 horas

Eles foram atendidos pelo Samu e foram levados para a UPA Norte
Descrição: Eles foram atendidos pelo Samu e foram levados para a UPA Norte Crédito: Divulgação Sintet

Cinco professores da rede municipal de educação permanecem em greve de fome, segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) eles estão com a glicose abaixo de 62, considerada baixíssima. Sete professores iniciaram greve de fome na última quarta-feira, 20, mas neste domingo, 24, dois tiveram que encerrar o protesto após sentiram fortes dores no estômago e terem complicações de saúde. Em rede social, prefeito Carlos Amastha informou que que todas as escolas e CMEIS estão funcionando normalmente.

 

Eles foram levados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para serem atendidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte. Eles foram atendidos e medicados na Unidade de Saúde e liberados, após assinarem o termo de autorização, por volta das 16h30. “Eles saíram com as famílias e foram para suas casas. Agora eles devem manter-se hidratados e ter outros cuidados repassados pelos médicos”, informou o presidente do Sindicato Fernando Pereira. 

 

O prefeito Carlos Amastha informou na manhã desta segunda-feira, 25, por meio de sua rede social que todas as escolas e CMEIS estão funcionando normalmente. “Apenas para lembrar aos pais de família que todas as escolas e CMEIS da rede municipal de ensino estão funcionando normalmente. Por Palmas” postou o gestor.

 

Os cinco professores já estão a mais de 110 horas sem se alimentar. “A greve de fome foi a última alternativa usada para fazer com que o prefeito Carlos Amastha e o secretário Danilo Melo apresentassem proposta concreta para a categoria de profissionais da educação municipal”, diz em nota o Sintet. A greve começou no último dia 5.

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