Palestrante sobre Bichectomia no Meeting Internacional de Harmonização Orofacial em Ciudad Del Este, Paraguai, que ocorrerá nos dias 28 e 29 de abril, a cirurgiã estética orofacial de Palmas, Paolla Mendes 
destaca que o procedimento é uma cirurgia estética funcional, que consiste na remoção cirúrgica da bola de bichat (corpo adiposo da bochecha).
A retirada promove um afinamento do rosto e melhora a sintomatologia dolorosa dos pacientes que sofrem por morder a porção interna das bochechas durante a mastigação. De acordo com a professora Drª Paolla Mendes, profissional com mais de 270 bichectomias realizadas, a técnica é simples, descrita em 1980 e difundida mundialmente.
“Quando sorrimos as bochechas naturalmente ficam mais salientes; para as pessoas que possuem a bola de bichat muito volumosa, isso é um incomodo, principalmente quando se olham em fotos, por esse motivo, muitos acabam procurando a bichectomia para resolver esse problema”, revela a cirurgiã.
A bola de bichat é uma das últimas gorduras a serem consumidas pelo organismo. Ela só diminui quando praticamente todas as outras já foram queimadas, sendo assim as dietas não contribuem para seu desaparecimento. “A cirurgia de Bichectomia é um procedimento muito seguro, que pode ser feito sob anestesia local em consultório odontológico, porém não está indicada a todos os pacientes e por isso sua indicação é precisa. Necessita de acompanhamento criterioso no pós-operatório”, explica Paolla Mendes.
A cirurgia é realizada com acesso intra oral (por dentro da boca) para facilitar a retirada da gordura e desta forma não causar nenhum tipo de cicatriz no rosto. O corte é de aproximadamente 1 centímetro e não há cicatriz posterior. O procedimento é realizado sob ação de anestesia odontológica convencional e leva aproximadamente de 30 minutos a uma hora.
São realizados alguns pontos, os quais são removidos após uma semana. Pode ocorrer a ruptura de algum ponto deixando assim a ferida cirúrgica aberta e o risco de infecção, portanto é de suma importância seguir os cuidados pós-operatórios prescritos pelo cirurgião.
“O risco maior no trans operatório é atingir o ducto de Stenon, que é o ducto salivar da glândula parótida ou ainda algum vaso sanguíneo de maior calibre ou nervo facial. Por isso eis a principal importância de realizar o procedimento com um profissional que conheça muito bem a anatomia e domine a técnica”, finaliza a cirurgiã.
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