Com liminar determinando saída da Câmara, vereadores oferecem gabinetes aos grevistas

Um grupo de 14 vereadores declaram apoio ao movimento e ofereceram os seus gabinetes. Também nesta quarta, a desembargadora Etelvina Maria indeferiu o Agravo de Instrumento interposto pelo Sintet

Justiça determinou a desocupação da Câmara de Palmas
Descrição: Justiça determinou a desocupação da Câmara de Palmas Crédito: Divulgação

Após a justiça deferir a reintegração de posse da Câmara de Palmas por grevistas da educação municipal, um grupo de 14 vereadores declararam, nesta quarta-feira, 20, apoio ao movimento, dentre eles os vereadores Professor Junior Geo, Diogo Fernandes e Vanda Monteiro, e ofereceram os seus gabinetes para a permanência dos professores no local. Também nesta quarta-feira, a desembargadora Etelvina Maria Sampaio indeferiu o Agravo de Instrumento interposto pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet).

 

Gabinetes a prova de liminar

 

Na liminar, concedida na tarde de ontem, 19, pelo juiz da 1ª Vara da Fazenda e Registros Públicos de Palmas, Roniclay Alves de Morais, foi determiando o desbloqueio da entrada do prédio, além da proibição de barracas, colchões e instrumentos sonoros. Deste modo, os vereadores que ofereceram apoio, entenderam que os gabinetes são a provas da liminar, como explicou à assessoria de comunicação do vereador Junior Geo ao T1.

 

Recurso indeferido 

 

Em decisão publicada nesta quarta-feira, 20, a desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe indeferiu o Agravo de Instrumento interposto pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet), contra a decisão da desembargadora, que declarou, no último dia 13, a greve dos sindicalizados como abusiva.

 

Na decisão, a desembargadora ainda ratificou a sua decisão em tratar a greve como sendo ilegal. Diz, também, que “há existência de erro grosseiro na interposição do recurso, já que há previsão no codex processual civil acerca do recurso cabível”.

 

Grevistas acampados

 

Mesmo após determinação da justiça, professores continuam acampados até às 18h desta quarta-feira, quando realizarão mais uma assembleia deliberativa. De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet), Antônio Chadoud, considerou a medida desnecessária lembrando que a manifestação é pacífica. Ao T1 Notícias, o presidente da Câmara Municipal de Palmas, Folha Filho explicou que intermediou uma conversa com o executivo, mas que o legislativo tem limites para atuar, tendo esgotado todas as alternativas que lhe cabiam.

 

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