Uma escola de primeira fase da cidade de Miranorte será juntada a outra, que também tem baixo número de alunos, como forma de readequação do ensino para atender em tempo integral, atender orientação dos conselhos de Educação e gerar economia para o Município. Ocorre que a notícia não foi bem compreendida pelos pais desses estudantes. Diante da situação, o prefeito da cidade, Carlinhos da Nacional, em contato com o T1 Notícias, esclareceu que a escola não será fechada, mas readequada para atender orientações que já vem ocorrendo há mais de três anos e que podem acarretar consequências ao Município.
De acordo com o prefeito, o prédio da Escola Municipal de Tempo Integral Castro Alves, no setor Aeroporto, é alugado, atende 75 alunos atualmente e não possui estrutura para atender em tempo integral. A Prefeitura irá mudar os alunos do local para uma escola a cerca de 1,5 km, no sertor Jaó, para a Escola Felipe Fagundes de Carvalho. "Estamos readequando, tirando escola de um prédio alugado e colocando em um prédio próprio da Prefeitura, fornecendo o transporte escolar com monitor em zona urbana, o que não é uma obrigação da Prefeitura, mas como forma de compensação pela mudança e ainda as três refeições de uma escola que irá funcionar de fato em tempo integral, com toda a estrutura adequada", explica.
O prefeito também esclareceu que diante da resistência dos pais em compreender a necessidade da mudança, vereadores e o Ministério Público Estadual (MPE) foram procurados para explicar a situação. "Nós queremos que eles entendam que o que estamos fazendo não é fechar uma escola, mas uma readequação", disse ao certificar que o MPE entendeu e está de acordo com o que está sendo feito.
O secretário de Educação do Município, Sebastião Ferreira de Castro Junior, esclareceu ao Portal que o posicionamento de três conselhos, que inclusive acompanharam as reuniões, embasaram a decisão da Prefeitura. Segundo ele, o Conselho Municipal da Educação, Conselho do Fundeb e a Comissão Permanente do PCCR, formado por educadores, disseram em seus relatórios que a escola do setor Aeroporto não tem condições de funcionamento.
A reunião com a comunidade aconteceu na última semana, dia 5, e após houve uma conversa com os vereadores e com o Ministério Público Estadual (MPE). Entre as situações foi exposto que o Ministério da Educação (MEC) orienta que para o funcionamento da escola esta deveria atender 32 alunos por docente e na escola do setor Aeroporto são 8.5 alunos por docente. "Na verdade, as duas escolas estão com um número de alunos abaixo do minimo".
A nova escola receberá adaptações para atender todos os alunos.
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