CPI do PreviPalmas vai a Belém ouvir lobista preso

A CPI teve, na manhã desta segunda-feira, 29, seu prazo para conclusão estendido em mais 60 dias a pedido dos vereadores. Com isto, a data para finalização da Comissão passa a ser 5 de julho.  

Crédito: Da web

A próxima oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Previ Palmas, acontece na segunda-feira, 6, em um presídio em Belém (PA), e deve ouvir Elton Felix Gobi Lira, empresário suspeito de participar do esquema e que no momento está preso por golpes aplicados a institutos de previdência de outros estados. 

 

A CPI teve, na manhã desta segunda-feira, 29, seu prazo para conclusão estendido em mais 60 dias a pedido dos vereadores. Com isto, a data para finalização da Comissão passa a ser 5 de julho.  

 

Ainda nesta segunda, Wally Aparecida Macedo Vidovix, é ex-presidente do instituto foi ouvida na Comissão e afirmou, durante o período que esteve a frente da instituição não teve nenhuma reunião com o então prefeito, Carlos Amastha (PSB). 

 

Já sobre as movimentações financeiras e investimentos, Wally explicou que durante a sua passagem pelo cargo de presidente, eram necessárias quatro assinaturas para realizar esse tipo de transação. “Era necessário a minha assinatura, como Presidente do PreviPalmas, da diretora de administração e finanças, também do PreviPalmas, e do gestor e da diretora financeira da Secretaria de Finanças do Município. Havia investimentos anteriores, mas na minha gestão não foi feito nenhum”, afirmou.

 

Cerca de R$26 milhões sumiram

Na última segunda-feira, 22, a CPI ouviu o ex-gestor da REAG Investimentos, de Porto Alegre, João Carlos Mansur. De acordo com Mansur, enquanto esteve gerindo o REAG, a entidade dispunha de apenas R$4 milhões em caixa. Somente a Prefeitura de Palmas havia investido R$30 milhões de capital na instituição.

 

Além disso, Mansur afirmou não ter identificado nenhuma ilegalidade há época. “Recebemos os atestados de regularidade do antigo gestor. Naquele momento não constatamos nenhuma irregularidade. Todos os investidores naquele momento estavam enquadrados”, garantiu. E que chegou a se reunir com o então presidente do PreviPalmas, Maxcilane Fleury, o ex-secretário de Finanças, Christian Zini e o ex-procurador-geral do município, Públio Borges, para tratar apenas de assuntos técnicos.

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