Diariamente o atendimento aos pacientes em Unidades de Terapia Intensiva é realizado por equipes multidisciplinares, que são compostas por vários profissionais da saúde. Nas UTIs geridas pela Intensicare em Palmas, o trabalho em equipe se destaca ao priorizar o tratamento à pessoa internada e à família do paciente como um todo, desde o ponto de vista médico ao psicológico. As equipes que atuam nas UTIs são compostas por médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, técnicos em enfermagem, farmacêuticos e assistentes sociais.
De acordo com a psicóloga e gerente de UTI da Intensicare no Hospital Oswaldo Cruz, Erika Quiel, a vocação e a dedicação dos profissionais da Capital refletem diretamente no tratamento humanizado aos pacientes no momento mais crítico de suas vidas. “Já faz algum tempo, o ser humano passou a ser visto como um ser biopsicossocial. Então quando o paciente está na UTI, nossas equipes não enxergam só a doença. Para nós aquele é um ser humano com toda uma demanda, não só médica e social, mas também afetiva, psicológica, entre outros aspectos. Por isso a equipe multiprofissional dentro da UTI é tão importante”, explica Erika Quiel.
De acordo com a psicóloga, existe um grande mito na sociedade sobre o tratamento intensivo e o que representa uma internação na UTI. “As pessoas acham que quem vai para a UTI é porque vai morrer e não é nada disso. Atendemos pacientes que demandam, naquele momento de suas vidas, um cuidado intensivo, com uma equipe 24 horas à disposição, recebendo um tratamento que ele não teria, por exemplo, estando internado numa enfermaria”, diz.
Erika explica que o trabalho da equipe multiprofissional na UTI é como uma conexão de elos, na qual todos os profissionais estão interligados, e cada um tem sua função e importância essencial. “O médico avalia a doença e trata o paciente; o técnico de enfermagem aplica a medicação, cuida da higienização; o enfermeiro verifica o curativo, os cuidados diários com o enfermo; o fisioterapeuta vai cuidar da parte motora, da respiração; o nutricionista cuida da alimentação; o psicólogo do lado emocional, afetivo, não só do paciente, mas da família também, enfim, todos são essenciais para que a UTI consiga levar o paciente à linha de chegada, digamos assim, que é a alta hospitalar”, pontua.
Dedicação e atenção especial
A psicóloga explica que “quando a pessoa é internada na UTI ela passa por uma espécie de despersonificação, ela perde um pouco seu senso de ser e passa a se sentir como um enfermo, seu contato com a família é reduzido, ela passa a conviver com as pessoas que cuidam dela, mas que ela não conhece. A família do paciente também chega com ansiedades, o que é comum. Então cuidar desse emocional, desse lado psicológico ajuda demais no tratamento como um todo”, defende.
Todos os dias a equipe faz um ronda aos leitos, na qual se reúne com as famílias e os pacientes nos horários de visita, para tirar dúvidas e informar sobre o quadro de saúde. “Todos os profissionais debatem juntos os casos de cada paciente. Quando a família vai visitar eles levam as informações sobre a situação da pessoa internada, tranquilizam a família e respondem a todos os questionamentos. As equipes das UTIs da Intensicare trabalham em perfeita harmonia, porque o cuidado ao paciente acontece de forma cíclica. Um trabalho é sequência do outro, é contínuo. Portanto a equipe é muito bem alinhada. Essa junção da equipe, essa união em prol do bem do paciente é muito forte na Intensicare. E estar na UTI, nesse trabalho de grande responsabilidade, aproxima os profissionais. Existe uma comunicação muito alinhada, e dentro da UTI todos conhecem a situação de cada paciente e se empenham para garantir o melhor atendimento diariamente. Esse é um dos grandes diferenciais do nosso trabalho”, finaliza Erika Quiel.
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