Defesa de jovem que atropelou médico nega embriaguez e pede que caso não vá a júri

O médico e triatleta Pedro Caldas, de 40 anos, faleceu na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital particular de Palmas, após complicações por um traumatismo craniano grave que sofreu

O médico foi atropelado pelo veículo conduzido por Iolanda
Descrição: O médico foi atropelado pelo veículo conduzido por Iolanda Crédito: Divulgação

A defesa de Iolanda Costa Fregonesi, de 22 anos, denunciada à Justiça pelo Ministério Público Estadual no início de março deste ano pela morte do médico Pedro Caldas, apresentou nesta segunda-feira, 16, um pedido à Justiça para que a jovem não seja julgada em júri popular, mas diante de um juiz. O médico foi atropelado pelo veículo conduzido por Iolanda enquanto corria na marginal da Rodovia TO-050, no perímetro urbano de Palmas.

 

Iolanda foi indiciada em janeiro pelo crime e é suspeita de dirigir embriagada e sem habilitação na ocasião do acidente, quando também feriu Moacir Naoyuk Ito, que acompanha Pedro Caldas no treino. No pedido, a defesa da acusada afirma que a jovem não estava embriagada e que teria atropelado o médico após se distrair com dois cachorros que estariam no banco de trás do carro que ela conduzia.

 

Ainda conforme a defesa, Iolanda alega que havia saído com a mãe na noite anterior, quando consumiu bebida alcóolica, mas que retornou para casa às 3h, onde passou a madrugada e dormiu, acordando por volta das 7h. A defesa disse que a jovem "não estava embriagada. Estava sonolenta, com os olhos vermelhos do sono interrompido e em razão do estado de choque com o acontecido, arranhou o próprio rosto”.

 

O médico e triatleta Pedro Caldas, de 40 anos, faleceu na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital particular de Palmas, após complicações por um traumatismo craniano grave que sofreu no atropelamento. Ele passou por cirurgias e ficou mais de um mês internado em coma. O médico deixou esposa e três filhos.

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