Dianópolis participa de debate no Dia D do Transporte Escolar

O sucateamento acontece devido o município não ter condições de arcar sozinho com as despesas efetivas para garantia do transporte.

Crédito: Divulgação

Discutir a situação do transporte escolar no Tocantins, foi a proposta do Dia D do Transporte Escolar, que aconteceu no auditório do Ministério Público do Tocantins (MPTO), nesta quinta-feira.

 

Acompanhado da secretária municipal de educação, Rone Lúcia Vogado, o prefeito Padre Gleibson Moreira, participou do evento. Entre as pautas debatidas no encontro, que reuniu prefeitos e gestores de 63 municípios do estado, a situação da frota disponibilizada às prefeituras, por meio do estado.

 

O evento foi realizado por comissões do MPE, Associação Tocantinense de Municípios (ATM), Secretaria Estadual de Educação, Juventude e Esporte, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Polícia Militar, Tribunal de Contas da União (TCU), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

 

O problema enfrentado pelos municípios sobre o transporte escolar, vai além do atraso de repasses e sucateamento de frota, como destacou o prefeito. “O município arca com todas as despesas, desde o transporte da rede municipal e estadual. É um serviço que exige muita sincronia financeira e a verba disponibilizada pelo estado, não é suficiente para suprir a demanda. Além disso, existem os constantes atrasos no repasse e isso dificulta para o gestor municipal”, destacou o prefeito Padre Gleibson Moreira.

 

Além de debater com gestores estratégias e mecanismos de aperfeiçoamento desse serviço no Tocantins, o evento foi uma oportunidade para que os gestores falassem sobre a situação do serviço em seu município. “É preciso debater. E nós, gestores municipais, levarmos a realidade do transporte em nosso município. Um espaço, um momento para discutir e buscar aperfeiçoar esse transporte. O sucateamento acontece devido o município não ter condições de arcar sozinho com as despesas efetivas para garantia do transporte. O estado e as autoridades precisam avaliar essa situação”, disse.

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