Em Araguaçu, criança de três anos morre após ingerir plasil

Uma criança de três anos de idade morreu depois de ter ingerido plasil. Ela foi levada ao hospital, mas embora tenha recebido atendimento rápido não resistiu e faleceu.

Uma criança de três anos de idade morreu em Araguaçu, região Sul do Tocantins, depois de ingerir cloridrato de metoclopramida, comercializado com o nome de plasil. O medicamento é prescrito para casos de náuseas e enjoos. Segundo informações preliminares, a criança teria encontrado o medicamento próximo a sua casa e o produto estaria vencido.

 

O incidente aconteceu no sábado, 5, na localidade de Marilândia, no interior do município. De acordo com o diretor do Hospital de Araguaçu, Francisco Ronivon, a criança chegou ao hospital e foi atendida pelo médico de plantão que, percebendo a gravidade da situação, convocou outra médica que assumiria o plantão 12 horas após para ficar em seu lugar e acompanhou a remoção da criança em uma ambulância para Gurupi.

 

Durante o trajeto a criança teria sofrido várias paradas cardiorrespiratórias e não resistiu, vindo a falecer. “Nosso hospital é de pequeno porte e serve de referência para mais três municípios. Todo o atendimento emergencial foi prestado e como o médico percebeu a gravidade da situação providenciou a transferência com urgência para Gurupi”, informou o diretor.

 

Perigo

O fato ocorrido em Araguaçu chama a atenção para um problema que se repete em todo o Brasil: o descarte incorreto de medicamentos. De acordo com o gerente de Vigilância Sanitária de Palmas, Galuco Armudi, já existem orientações que são repassadas nos postos de saúde para que as pessoas devolvam os medicamentos vencidos ou que não estão sendo mais usados.

 

Descarte

Estes medicamentos devem ser devolvidos aos postos de saúde ou então as farmácias. “Agora estamos discutindo uma campanha nacional de conscientização envolvendo os laboratórios e distribuidores para incentivar as pessoas a devolver os medicamentos que não estão sendo usados”, afirmou Armudi.

 

De acordo com o gerente de Vigilância, o medicamento não deve ser descartado no lixo comum. “Ele deve ser devolvido para que seja dada a destinação correta porque também não pode ser descartado no lixo comum”, destacou.

 

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