Em Porto, Maia publica decreto nos moldes de Palmas; na segunda o comércio fecha

Prefeito é cobrado nas redes sociais sobre comércio aberto em Luzimangues, em que mais de 80% dos moradores trabalham em Palmas

Joaquim Maia
Descrição: Joaquim Maia Crédito: Reprodução

O prefeito de Porto Nacional, Joaquim Maia, falou ao T1 Notícias na manhã deste sábado, 21, que finaliza decreto nos moldes do adotado na Capital, Palmas, para fechar o comércio da cidade a partir de segunda-feira, 23.

 

“A medida de contenção do comércio sai na segunda, igual a Palmas.Temos pedido a compreensão dos comerciantes, eles estão conscientes. Mas já tínhamos proibido a aglomeração acima de 40 pessoas”, antecipou o prefeito Maia.

 

Sobre as reclamações da grande circulação de pessoas em Luzimangues, onde dois pacientes com sintomas do novo vírus já estariam em observação médica, o prefeito minimizou. “Luzimangues é um comércio incipiente, mais do ramo alimentício. Não podemos fechar supermercados. A população depende deles”, disse.

 

O prefeito reclamou ainda da precariedade de condições da rede estadual de saúde em Porto. “Na verdade a rede de saúde aqui quem está mantendo é a prefeitura”, afirma. 

 

Segundo Joaquim Maia a porta de entrada dos casos suspeitos de coronavírus têm sido as UBS -  Unidades Básicas de Saúde. “Já pedimos para suspender atendimento a especialidades e vamos focar no Corona, na contenção”, afirma.

 

A vacina contra gripe para os idosos, que a princípio seria fornecida apenas nos postinhos, poderá ser aplicada nos maiores que 60 anos, em suas residências. O prefeito estuda com a equipe de saúde a viabilidade de fazer desta forma, protegendo um grande grupo de risco.

 

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