Escritor aponta precariedade e descaso com Centro Cultural de Gurupi

Secretário de Cultura, Chiquinho Chocolate, reconheceu que os problemas existem e que providências estão sendo tomadas para saná-los, mas que não há data para resolução

Muro derrubado facilita a ação de vândalos
Descrição: Muro derrubado facilita a ação de vândalos Crédito: Zacarias Martins

A situação em que se encontra o Centro Cultural Mauro Cunha e a Biblioteca Municipal Professora Deusina Martins Ribeiro, em Gurupi, causa preocupação aos setores ligados à cultura e aos usuários do espaço.

 

O poeta e escritor Zacarias Martins, enumera uma série de problemas que, segundo ele, deixam o local em estado de abandono. Entre os problemas apontados estão o muro caído, o que falicita o acesso de vândalos; vidros quebrados; banheiros interditados há mais de dois anos por falta de manutenção e sistema de climatização com problemas. "É lamentável o estado de abandono do local e com a chegada do período chuvoso, que começa agora, a situação pode piorar ainda mais”, argumenta o escritor.

 

Zacarias destacou também que a falha no sistema de ventilação da biblioteca tem afastado alunos que utilizavam o local para fazer pesquisa. “Principalmente no período da tarde quando o calor se torna insuportável os alunos não vem mais”, argumentou o poeta.

 

Providências

O secretário de Cultura de Gurupi, Francisco de Sousa Pereira, o Chiquinho Chocolate, informou que não ia falar a respeito do assunto porque o reclamante – Zacarias Martins – “tem outros interesses”.

 

Chiquinho reconheceu, no entanto, que os problemas apontados por Zacarias Martins existem e que providências estão sendo tomadas para saná-los. “Já enviamos ofício com relatório para o setor responsável na Prefeitura e estamos aguardando resposta”, afirmou.

 

De acordo com o secretário, o prédio que abriga o Centro Cultural e a Biblioteca Pública é bastante antigo. “O local precisa passar por uma ampla reforma e já temos projeto para isto. Qualquer coisa que se faça agora é apenas medida paliativa”, sustentou o secretário.

 

O secretário não soube informar uma data para a solução dos problemas. “Não somos ordenadores de despesas e dependemos de outros setores da Prefeitura para a execução dos serviços”, justificou.

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