Festival Bem Ali ocorre neste domingo com 11 atrações musicais e transmissão on-line

A transmissão do Bem Ali 2021 ocorrerá através do canal oficial da produtora Árvore Seca no Youtube e começa às 17h.

Banda tocantinense Big Marias.
Descrição: Banda tocantinense Big Marias. Crédito: Divulgação

O Festival Bem Ali está de volta. Com uma edição especial, o evento neste ano será on-line e ocorre neste domingo, 17, com transmissão a partir das 17h. Esta sétima edição do festival contará ainda com 11 bandas, sendo uma internacional, durante programação diversificada para o público tocantinense.

 

Entre as atrações anunciadas pela produtora Árvore Seca, idealizadora do evento, duas estão de volta para o festival, são elas: Stolen Byrds (PR) e Red Mess (PR). As novidades ficaram a cargo de Disaster Cities (SP), Papisa (SP) e Petit Mort (ARG/BRA), duo que é a atração internacional desta edição.

 

Representando a cena local de bandas, estão Boca de Cantora e Os Piaba, Imaginário Mundo, Magoo e o Bando Urtiga, Big Marias, Indxxr e Kanichi, esta última que entrou na programação através de uma seletiva com votação popular pelas redes sociais da Árvore Seca (@arvoreseca no Instagram).

 

A transmissão do Bem Ali 2021 será pela internet, através do canal oficial da produtora Árvore Seca no Youtube e começa às 17h.

 

História

 

Nascido em 2015, com shows na então Praça da Árvore, espaço público e aberto no centro da capital do Tocantins, Palmas, o Festival Bem Ali chega, cabalisticamente, este ano a sua sétima edição e comemora com uma programação que bate o recorde de presença feminina no line-up.

 

Ao todo, são seis anos de trajetória. O Bem Ali é hoje um dos maiores festivais de música independente do Tocantins e chegou a ter duas edições em um só ano. Em 2020, assim como outros eventos do mesmo porte pelo Brasil, por conta da pandemia, o evento entrou em hiato. Graças ao incentivo da Lei Aldir Blanc, em 2021 pode sair do papel, mesmo que acontecendo virtualmente.  

 

Criado para dar palco e oportunizar espaços para que as bandas autorais da cena independente palmense pudessem se apresentar com certa frequência, com sua sétima edição, o Bem Ali chega a marca de 23 shows com bandas tocantinenses em sua programação durante sua história.

 

Este ano, seis bandas tocantinenses se apresentam presencialmente no Teatro do Sesc Palmas para a live do domingo. Boca de Cantora e Os Piaba, Imaginário Mundo, Magoo e o Bando Urtiga, Big Marias, Indxxr e Kanichi. Essa última escolhida durante a tradicional seletiva do Festival, que tem votação pelo Instagram da produtora Árvore Seca, realizadora do evento. 

 

Completam a programação cinco bandas convidadas de outros estados: Stolen Byrds (PR) e Red Mess (PR), que já tocaram em outras edições do evento, Disaster Cities (SP), Papisa (SP) e Petit Mort (ARG/BRA), duo que é a atração internacional deste ano.

 

Na montagem do line-up, dentre os critérios para decidir as atrações de fora do Tocantins, a curadoria foi atrás de bandas que estavam com materiais novos ou com lançamentos previstos para emplacar no festival. É o caso da Stolen Byrds, Disaster Cities e Red Mess.

 

Regionalmente, parte dos artistas escolhidos para integrar a programação são calouros no Bem Ali ou são aquelas bandas que capricharam na produção de novas músicas durante o último ano, como Magoo e Bando Urtiga que lançou em julho o álbum "As crônicas de Sucupira Gotham City".

 

Primando por uma diversidade musical e estética, a curadoria decidiu delegar a tarefa de encerrar os shows de transmissão à banda de trap tocantinense Indxxr. Mesmo não sendo novidade na cena local, o grupo tem público cativo no Estado e grande engajamento nas redes sociais. Especialmente para o Bem Ali, os rappers criaram uma proposta de uma apresentação especial, com o tema "2077".

 

"Em um mundo onde os recursos são escassos, atmosfera seca e árida, com resquícios tecnológicos, nossos personagens vivem em comunidades no chão e no lixo, enquanto uma pequena parcela milionária vive nos céus, em seus carros voadores ultramodernos. S.A. Collab é a gang dos manos, que trampam motivando os menores das comunidades a continuar no corre através do movimento de rua", explica Arthur Lunnar da banda Indxxr. O domingo promete. 

 

Referência no cenário independente da Região Norte e com boas apostas na música autoral, o Bem Ali se tornou uma plataforma de música e cultura que vem impulsionando a carreira de novas bandas, cantores e cantoras no Tocantins. Explorando novos formatos e possibilidades impulsionadas pelo online, este ano, além da live do festival, a produtora Árvore Seca decidiu lançar cinco sessions gravadas com artistas do TO. Jorge Gabriel, Raia, Wizened Tree, Lado 63 e Em Agosto Chove ganharam videoclipes que também foram disponibilizados no canal do YouTube e Instagram da produtora Árvore Seca.

 

Fábio Henrique, co-fundador da produtora Árvore Seca, acredita que o importante é o novo e adaptação ao formato que a pandemia permitiu. "É claro que gostaríamos de realizar o evento presencial, mas somos responsáveis e sabemos que nesse momento ainda não é possível. Mas sabemos também o quanto o Bem Ali é um evento esperado tanto para o público, quanto para as bandas, que contam com a possibilidade de estar na programação do festival. A gente sabia que precisava fazer, então criamos uma proposta dentro do contexto que vivemos. Convidamos artistas de diferentes sonoridades para ajudar, colaborar e construir o evento online".

 

Lei Aldir Blanc

 

A sétima edição do Bem Ali de 2021 é um projeto fomentado pela Lei Aldir Blanc, através da Agência de Desenvolvimento, Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado do Tocantins. Através desse fomento, a produtora Árvore Seca também realizou neste ano o MIRAGE - Festival de Vídeo Mapping do Tocantins, que ocorreu no último dia 13 de agosto na Praça dos Girassóis.

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