Greve de professores tem adesão de 40% em Araguaína, conforme Sintet

Durante assembleia da categoria foi decidida a rejeição da proposta apresentada pelo prefeito Ronaldo Dimas do pagamento de 6% relativo à data-base dividido em três parcelas...

Os professores municipais estão em greve por tempo indeterminado desde esta quarta-feira, 31, em Araguaína, no Norte do Estado. O Sindicato dos Servidores da Educação no Tocantins (Sintet), que representa a categoria, estima uma adesão de cerca 50% dos cerca de mil profissionais que atuam nas escolas da rede municipal atendendo 15 mil alunos.

Durante assembleia da categoria, foi decidida a rejeição da proposta apresentada pelo prefeito Ronaldo Dimas do pagamento de 6% relativo à data-base dividido em três parcelas, a primeira em fevereiro, a segunda em fevereiro de 2014 e a terceira em abril de 2014.

Segundo a diretora da Secretaria dos Funcionários de Escola, do Sintec em Araguaína, Maria Eunice da Conceição Silva, a maioria da categoria aceita o reajuste de 6%. “Mas queremos antecipar as parcelas e negociar o pagamento retroativo da data-base”, disse.  

Por meio de nota, a Prefeitura de Araguaína afirmou que o retorno das aulas para o segundo semestre de 2013 está mantido nas creches e escolas municipais com início nesta quinta-feira 1º de agosto. Também informou que o município não possui condições econômicas que possibilitem o reajuste acima dos 6% proposto pelo Sintet.

A Prefeitura afirma que nos últimos três anos, a categoria recebeu um aumento de 42% nos salários, fora as progressões previstas no Plano de Cargo, Carreira e Salários. Ainda segunda a nota, atualmente, a média salarial dos professores do município é de R$ 4.409,00, mais que o dobro da média nacional.

O piso nacional para professores é de R$ 1.568,00. Já no município de Araguaína, segundo a Prefeitura, a remuneração inicial da categoria é de R$ 2.185,84 e, com o reajuste de 6% proposto pelo o Executivo, o piso inicial passará para R$ 2.317,00.

Em junho passado, os servidores chegaram a declarar estado de greve e realizar manifestações reivindicando o pagamento da data-base. 

 

 

 

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