Índice de Endividamento dos consumidores de Palmas cai no mês de novembro

Porcentual de endividados com contas em atraso caiu de 13,1% para 11, 5% comparado a outubro de 2018.

O índice geral da pesquisa registrou 67,7% de endividados em Palmas
Descrição: O índice geral da pesquisa registrou 67,7% de endividados em Palmas Crédito: Da Web

A pesquisa que mede o Índice de Endividamento e Inadimplência dos consumidores de Palmas (PEIC) registrou no mês de novembro nova queda, mesmo comparado ao mês anterior quanto ao mesmo período do ano passado. Mas a boa notícia é que o porcentual de endividados com contas em atraso também caiu, de 13,1% para 11, 5% comparado a outubro de 2018. O índice geral da pesquisa registrou 67,7% de endividados em Palmas, que equivale a 55.133 mil consumidores.

 

Do total de endividados, 58% consideram-se pouco endividados. A média de comprometimento da renda familiar com dívidas no mês ficou em 33%, sendo que grande parte (72,5%) disse que usa de 11 a 50% de sua renda para o pagamento de dívidas. O ranking das dívidas mais comuns continua com o cartão de crédito na liderança, seguidos de financiamento de carro e carnês.

 

Dentre os que disseram ter dívidas em atraso (11,5%), 45,4% tem contas com vencimentos em atraso em até 30 dias. O tempo médio do atraso é de 46,1 dias. Já com relação ao tempo do endividamento, a maioria (42,6%) disse que está comprometida por mais de ano com essas dívidas. A média do comprometimento ficou em 7,9 meses.  

 

A assessora econômica da Fecomércio, Fabiane Cappellesso, comenta que essa média pode ser explicada pelo tipo de dívidas. “Foi visto na pesquisa que os consumidores tem o financiamento de carro como segunda dívida mais frequente, e geralmente, este tipo de dívida é de longo prazo, chegando até as 60 meses. Mas os consumidores devem ficar atentos a este tipo de dívida, pois o financiamento não é o único gasto, temos o IPVA, seguro, manutenção e o próprio combustível que vem sofrendo muita variação este ano”, ressaltou.

 

A pesquisa é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins e foram ouvidas 500 famílias na Capital nos últimos dez dias de outubro.

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