Intenção de compra do palmense tem maior recuo desde o início do ano, diz Fecomércio

Apesar do dado negativo, residentes na Capital se sentem mais seguros em seus empregos

Intenção de compra neste mês recuou -4,5% em relação ao mês passado
Descrição: Intenção de compra neste mês recuou -4,5% em relação ao mês passado Crédito: Antônio Gonçalves/Prefeitura de Palmas

Este não é um bom momento para comprar produtos duráveis, como móveis e utilidades domésticas. É o que acredita 56,1% dos palmenses inquiridos na pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) neste mês de agosto.

 

Segundo a Fecomércio Tocantins, responsável pela pesquisa juntamente com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a porcentagem referente intenção de compra é considerada “negativa” e demonstra queda de -4,5% na comparação com o resultado de julho, sendo o maior recuo avaliado nesta edição da pesquisa.

 

A variação mensal negativa de outros três componentes da pesquisa pode ter influenciado no resultado: Compra a prazo (-2,1%), Nível de Consumo Atual (-4,4%) e Perspectiva de Consumo (-1,7%). “A dificuldade de acesso ao crédito e a percepção de estar comprando menos contribuem com a avaliação pessimista em relação ao momento para compra de bens duráveis”, explica a assessora econômica da Fecomércio, Fabiane Cappellesso.

 

Outro dado negativo foi o índice geral da pesquisa, que registrou um recuo na comparação mensal, de -0,4%, passando de 93,1 pontos em julho para 92,7 pontos em agosto. Já em relação ao ano passado, o índice geral cresceu 2,8%, reforçando a tentativa de recuperação da economia pós-crise.

 

Resultados positivos

 

Entre os itens que apresentaram variações mensais positivas, destacam-se os que avaliam a satisfação do consumidor em relação ao mercado de trabalho: o componente Emprego Atual, que trata da segurança do trabalhador em relação ao mesmo período do ano passado, cresceu 1,5%; o item Perspectiva Profissional, que traz a análise do consumidor sobre uma possível melhora profissional nos próximos seis meses, aumentou 1,2%; e a avaliação sobre a Renda Atual, e sua comparação com os dados do ano anterior, subiu 1,4%.

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