Julgamento de Fábio Pisoni já dura mais de 8 horas; testemunhas já foram ouvidas

Não há previsão para o término do julgamento que começou às 8h30 e teve apenas um intervalo de uma hora para almoço. Familiares e estudantes de direito da faculdade Unirg lotam o auditório.

Julgamento de Pisoni acontece em Gurupi e já dura mais de 8 horas
Descrição: Julgamento de Pisoni acontece em Gurupi e já dura mais de 8 horas Crédito: Divulgação/ MPE

O julgamentodo de Fábio Pisoni, acusado do homicídio do estudante universitário Vinícius Duarte de Oliveira e tentativa de homicídio do também estudante Leonardo Veloso Melo, já dura mais de 8 horas. Após cinco adiamentos, o juri acontece nesta terça-feira, 24, no Fórum de Gurupi. Já foram ouvidas três testemunhas de acusação e quatro de defesa e por volta das 16 horas, promotores e advogadas comeaçaram a fazer a sustentação oral. 

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Não há previsão para o término do julgamento que começou às 8h30 e teve apenas um intervalo de uma hora para almoço. Familiares e estudantes de direito da faculdade Unirg lotam o auditório. Logo cedo, uma longa fila se formou na entrada do auditório, sendo preciso a distribuição de senhas para entrada. A última informação é de que agora apenas cerca de 60 pessoas poderão acompanhar o julgamento no plenário.


O caso


Os crimes ocorreram há dez anos, em dezembro de 2007, na cidade de Gurupi. Segundo a denúncia criminal, Fábio efetuou vários disparos de arma de fogo contra o carro em movimento no qual estavam as duas vítimas e outras pessoas. O motivo teria sido uma discussão iniciada em uma festa.

 

A vítima Vinícius Duarte de Oliveira tinha 21 anos e foi atingida por dois tiros, sendo um deles no coração, e não resistiu aos ferimentos. Já a vítima Leonardo Veloso Melo sofreu lesões na cabeça mas recuperou-se. 

 

O réu é acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) pela prática de homicídio triplamente qualificado, por tentativa de homicídio triplamente qualificado e por porte ilegal de arma de fogo. As qualificadoras para os crimes consistem em motivação fútil, no uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas e na exposição a riscos de outras pessoas que se encontravam no veículo que foi alvejado e na via pública onde ocorreram os disparos. 

 

 

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