A Justiça emitiu decisão contra a motorista de 22 anos que atropelou o médico Pedro Caldas, de 40 anos, em Palmas, no último dia 12 de novembro. Conforme apurado pelo T1 Notícias, a decisão é do juiz 
Rodrigo da Silva Peres Araújo. De acordo com a decisão, os valores em contas bancárias e bens da motorista agora estão agora sob apreensão judicial para garantir futura indenização por danos materiais e morais sofridos pela vítima.
Por não ter sido encontrado bem imóvel em nome da motorista, foi informado o número de Ação de Inventário em que a jovem figura como herdeira. A ação busca a concessão do arresto do quinhão hereditário da motorista até o limite de R$ 3 milhões. “O arresto cuida-se de medida preventiva que consiste na apreensão judicial dos bens ou valores do devedor, para garantir a futura cobrança da dívida”, informou o juiz.
Ainda conforme o magistrado, “pelo o que consta, há provas da materialidade da infração e indícios suficientes de autoria. O caso é notório, teve repercussão na mídia local e o dano material e moral é certo. Contudo, os danos sofridos ainda possuem dimensão incerta, haja vista que a lesão ainda não se consolidou. No entanto, é evidente que os gastos já estão sendo sentidos, pois há informação nos autos que o requerente se encontra internado em UTI de hospital particular desta Capital”.
Nesta terça-feira, 12, o médico completa 30 dias internado em Unidade de Terapia Intensiva em hospital particular em Palmas. Pedro Caldas passou por cirurgias neurológicas, segue em coma e seu estado de saúde é grave.
O médico sofreu traumatismo craniano após ser atropelado enquanto praticava treinos com um grupo de assessoria esportiva na marginal leste da TO-050, em Palmas. Vários atletas testemunharam o ocorrido. O acidente é investigado pela Polícia Civil e o inquérito estaria em fase final. A motorista do carro estava sem carteira de habilitação e estaria usando uma pulseira de festa no momento do acidente. Ela foi levada à delegacia, pagou fiança de R$ 3 mil e foi liberada.
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