Desde agosto deste ano, quando as ações da Operação Lei Seca foram intensificadas, a fiscalização de trânsito da Capital já realizou 1737 abordagens, além de 952 testes de alcoolemia tendo 246 recusas. O balanço aponta ainda que 81 Carteiras Nacional de Habilitação (CNHs) foram recolhidas, 118 veículos irregulares removidos e feitos 349 autos de infrações.
Realizada todos os fins de semana, em locais estratégicos como saídas de festas e em locais de grande consumo de álcool, como bares e distribuidoras de bebidas, a operação conta com a participação dos agentes de trânsito, guardas metropolitanos e policiais militares.
O secretário de Segurança e Mobilidade Urbana, Major Leonardo Coelho, lembra que o intuito da operação é coibir a perigosa junção de álcool e direção, uma vez que dados do Projeto Vida no Trânsito apontam que o álcool é o maior fator de risco em Palmas.
“Os números da operação refletem o nosso compromisso com a segurança do palmense e a preocupação de uma equipe comprometida com o interesse público. Nosso objetivo é assegurar que o cidadão palmense esteja protegido ao transitar nas vias de Palmas, garantindo que as pessoas não sejam vítimas da falta de consciência e irresponsabilidade. Pois quem bebe e dirige não coloca apenas sua vida em risco, mas de toda uma coletividade,” finalizou.
Recusas ao teste de alcoolemia
Sobre as recusas, o gerente de Fiscalização de Trânsito, Paulo Cesar de Lima, explica que a conduta de recusar ao bafômetro também é infração de trânsito, conforme estabelece o artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). “Dirigir embriagado e recusar-se ao teste é uma falta gravíssima, que, além das demais penalidades, geram a suspensão do direito de dirigir por 12 meses”.
Estratégias de ação
O secretário Major Leonardo relata que a intensificação da operação só foi possível graças à junção de duas importantes instituições: Guarda Metropolitana de Palmas (GMP) e a Fiscalização de Trânsito. “Conseguimos fazer a união dessas duas importantes forças de segurança; conseguimos alterar a rotina de trabalho e de escalas para priorizar as operações de fiscalização, ampliação do período de trabalho passando a 24 horas de efetivo trabalho. Com essa atuação do trânsito em conjunto com a GMP, conseguimos estabelecer metas quanto à quantidade de blitze ao mês e mapeamento para identificar áreas prioritárias para atendimento das demandas”, pontuou o secretário.
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