Marcílio admite que coleta está deficitária: empresa tem até sexta para ajustar

Com cinco caminhões trabalhando, de um total de 12 que devem estar circulando até o final da semana, a Terra Clean iniciou a coleta do lixo em Palmas de forma deficitária, admite Marcílio Ávila

Marcílio Ávila: empresa tem que ajustar
Descrição: Marcílio Ávila: empresa tem que ajustar Crédito: Lourenço Bonifácio

 

Com diversos pontos da cidade sem coleta de lixo conforme a rotina anterior que era mantida até a semana passada pela Litucera, o  secretário de Infra-estrutura e Serviços Urbanos, Marcílio Ávila, admitiu em entrevista na tarde desta terça-feira, 16, ao T1 Notícias que a empresa iniciou o trabalho de forma deficitária e terá até sexta-feira,19 para regularizar a coleta em toda Palmas.

 

“A coleta não foi feita como deveria, isso é fato. Hoje já me reuni com eles e dei prazo até sexta-feira que vem para que toda a operação seja normalizada”, disse o secretario. Para Marcílio, uma semana é um prazo aceitável para ajustes por parte da nova contratada, inclusive permitindo a chegada de todo maquinário constante do contrato, que a empresa deve disponibilizar.

 

A Terra Clean, convidada via email, assim como mais cinco empresas de coleta de lixo, teve seu contrato assinado na sexta-feira, 12, mas com data para início dos trabalhos na segunda, 15.

 

“Eles começaram com cinco caminhões novos, mas precisam de 12 para fazer a cidade toda. Na quarta-feira esperamos que o novo maquinário contratado chegue e que até sexta-feira não existam mais problemas na coleta”, assegurou o secretário.

 

Escopo do contrato

 

O escopo do contrato que a Terra Clean assinou prevê que deverão ser disponibilizados 10 caminhões para coleta de galhadas (carga seca), 12 caminhões para coleta domiciliar, e mais dois para reserva,  2 varredeiras mecanizadas de última geração e 300 homens e mulheres.

 

“As planilhas solicitadas para todas as empresas têm exatamente os mesmos conteúdos”, garante o secretario. Questionado sobre a capacidade técnica da empresa, que ofereceu o menor preço - R$ 1.149.660,00 (Hum milhão, cento e quarenta e nove mil, seiscentos e sessenta reais) por mês -  o secretario foi enfático: “se não prestarem um bom serviço, não ficarão na cidade. É simples: três notificações por falha no atendimento e o contrato pode ser rescindido. Não temos compromisso em manter nada que não funcione bem”.

 

Diferente do que foi informado pelo diretor da empresa Terra Clean em entrevista ao T1 Notícias, o técnico Kepler Scolástico não compõe o quadro societário da empresa.

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