Marginal da TO-050 recebe sinalização para treino e nome de Avenida Pedro Caldas

Atletas nomearam o local de "Avenida Pedro Caldas" em homenagem ao médico atropelado durante treinamento

Avenida Pedro Caldas é sinalizada para treinos
Descrição: Avenida Pedro Caldas é sinalizada para treinos Crédito: Divulgação

Após a morte do médico Pedro Caldas, que foi atropelado enquanto treinava na Marginal Leste da TO-050 em Palmas, no final do ano passado, a área de treino utilizada por ciclistas e corredores naquele local recebeu nos últimos dias as sinalizações horizontais e verticais que a sinalizam como área compartilhada de treinamento esportivo.

 

O serviço de sinalização realizado pela Prefeitura de Palmas foi concluído na manhã desta terça-feira, 6, quando funcionários instalaram as placas indicativas de que a via é utilizada por ciclistas em treinamento.  Falta agora somente a implantação de 12 luminárias e a troca de lâmpadas queimadas para completar a demarcação do local. O trecho demarcado nesse primeiro momento compreende cerca de 2,5 quilômetros de extensão, localizados entre a rotatória do Rancho Bahia, ao norte, e a rotatória da empresa TSV Logística, ao sul.


Atleta Júnior César: sonho antigo de área demarcada vira realidade

 

"É um sonho antigo que está sendo concretizado, vermos um local tradicional de treino recebendo sinalização, para indicar aos motoristas mais cuidados ao trafegar na marginal, porque sempre estamos treinando ali", afirma Júnio César, atleta e um dos coordenadores da Liga de Ciclismo Federados do Boão (FDB), uma das organizações que utiliza o local para treinos noturnos às terças e quintas-feiras e no sábado à tarde. 

 

"Sem a sinalização, o motorista não era informado de que ali é um local onde vai encontar atletas, agora, esperamos uma convivência mais pacífica e respeitosa", afirma. Júnio César também afirma que o grupo de atletas da liga, cerca de 60 ciclistas, já convencionou internamente que a marginal leste é chamada pelos atletas de "Avenida Pedro Caldas", em homenagem ao médico e triatleta atropelado no local em novembro de 2017. 

 

A morte do médico acelerou as tratativas com a gestão municipal para a demarcação do local como área protegida de treinamento. "Porém, em razão da localização de moradias e empresas que usam o local de forma intermitente, atletas e gestores entenderam por não fechar a área totalmente, para não prejudicar moradores e empresários e o local está recebendo tratamento de área compartilhada, de forma que todos saem ganhando", diz o atleta.

 

 

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