Mesmo sem registros de casos de febre amarela em Palmas, Saúde recomenda vacina

Em 2017, mais de 12 mil pessoas foram imunizadas contra a doença. No ano passado foram mais de 8,4 mil e este ano, até o momento, 890 receberam doses da vacina

Unidades de saúde de Palmas estão com estoque reforçado da vacina
Descrição: Unidades de saúde de Palmas estão com estoque reforçado da vacina Crédito: Igor Flávio

Quem ainda não se vacinou contra a febre amarela deve procurar um dos 34 Centros de Saúde da Comunidade de Palmas para se imunizar. Desde o início do ano, todas as unidades de saúde de Palmas estão com estoque reforçado da vacina para que toda a população entre os nove meses e 59 anos de idade sem vacinação prévia seja imunizada. A Capital e região continuam sem registro de febre amarela tanto em macacos (que são os primeiros a adoecer) quanto em humanos, mas como recomendação do Ministério da Saúde, todos os municípios brasileiros devem ofertar a vacina.

 

Entre os números das doses aplicadas nos últimos três anos a Saúde de Palmas destacou que em 2017, mais de 12 mil pessoas foram imunizadas. No ano passado foram mais de 8,4 mil e este ano, até o momento, 890 receberam doses da vacina.

 

De acordo com a enfermeira Juliana Araújo, a vacinação é uma medida preventiva e tem como objetivo antecipar a proteção contra a doença para toda população caso ocorra aumento na área de circulação do vírus. “Como a vacina é de rotina no calendário vacinal, cada centro tem seu dia estabelecido para administrar essas doses, uma vez que cada frasco equivale a 10 doses que devem ser administradas no mesmo dia para não termos perda de vacina”, explica a enfermeira da Cemuv, Juliana Araújo, lembrando que devido à curta validade do frasco e com o objetivo de evitar a desperdícios de doses da vacina, há um cronograma para abertura dos frascos deste imunobiológico.

 

A enfermeira adverte que a vacina não deve ser aplicada em crianças com menos de seis meses de idade, histórico de reação anafilática a ovo de galinha e seus derivados ou outras substâncias presentes na vacina, como gelatina, eritromicina e canamicina.  A vacina também é contraindicada em caso de imunodepressão transitória ou permanente, induzida por doenças (neoplasias, AIDS e infecção pelo HIV com comprometimento da imunidade – CD4).

 

Gestantes, pessoas acima de 60 anos e mulheres amamentando crianças menores de seis meses deverão ser vacinados somente se forem se deslocar para área com transmissão ativa da doença. Nos casos de lactantes, a amamentação deve ser suspensa por 10 dias a partir da aplicação da vacina.

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