Movimento Ocupa Palmas pretende manter mobilização e pressionar parlamentares

Integrantes do grupo, que ocupa um dos canteiros centrais da Avenida Thetônio Segurado, mantém panfletagem e bloqueios de ônibus, enquanto aguardam o fim do recesso na Câmara e Assembléia

Movimento Ocupa Palmas
Descrição: Movimento Ocupa Palmas Crédito: Lourenço Bonifácio

O Movimento Ocupa Palmas entra no 16º dia de mobilização com 10 participantes fixos e 50 transitórios, que pretendem manter o protesto até conseguirem melhorias concretas no transporte público da Capital.

Os integrantes da mobilização, que estão acampados em um dos canteiros centrais da Avenida Thetônio Segurado, prosseguem com panfletagem e bloqueios de ônibus, enquanto aguardam o fim do recesso na Câmara de Vereadores e Assembléia Legislativa para pressionar os parlamentares para apoiar suas reivindicações.

Os participantes do movimento, que teve início com os movimentos sociais deflagrados em todo país, reivindicam passe livre estudantil, redução de tarifa, abertura de licitação para novas empresas do transporte coletivo, transparência nos gastos públicos e continuidade das linhas durante a madrugada.

Na tarde desta quinta-feira, 18, por volta das 17h30, permaneciam na sede do movimento, no canteiro central da Avenida Thetônio Segurado, três integrantes do movimento, dois dormindo e o terceiro organizava o acampamento. Em seguida chegaram mais dois apoiadores trazendo mantimentos.

O estudante universitário Felipe Lima, 21 anos, que cursa o segundo período de administração na Unip, contou que muitos participantes ficam alguns dias no acampamento, retornam para suas casas e depois voltam para reforçar a mobilização. “Todas as noites os integrantes do movimento fazem um assembleia, quando são traçadas estratégias e debatias as próximas ações”, disse.

Segundo Felipe Lima, o movimento não tem líderes definidos, somente pessoas que assumem atitudes de liderança. “Aqui todos tem voz e participam todos os segmentos sociais, mas estão mais presentes universitários, servidores públicos, funcionários de empresas, artistas e moradores de rua”, explicou. 

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