MP denuncia suspeitos de sequestrar bancário, família e tesoureira para roubar banco

A tentativa de assalto ao banco Sicoob ocorreu no dia 28 de junho em Porto Nacional. Conforme o MP, os envolvidos confessaram o crime e estão presos na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP).

Crédito: Divulgação/Agência Tocantins

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) propôs, na sexta-feira, 23, denúncia contra Sherlley dos Santos Lima e Roniel Pereira de Souza, suspeitos na participação no sequestro do gerente do Sicoob de Porto Nacional, de sua esposa, seus dois filhos e da tesoureira da instituição financeira. O crime ocorreu no dia 28 de junho. A denúncia foi proposta pela 1ª Promotoria de Justiça de Porto Nacional.



Segundo é narrado na denúncia, Sherlley dos Santos Lima, que é servidor público, foi o idealizador e participou da execução do crime, prestando todo o suporte necessário à ação. Já Roniel Pereira Souza é caracterizado como um dos autores do delito.



Ao serem ouvidos pela autoridade policial, eles confessaram a participação no sequestro. Ambos encontram-se presos preventivamente na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP).



Sherlley e Roniel responderão pelo crime de sequestro, com a qualificadora de que o ato envolveu sequestrado menor de 18 anos, o que implica pena de reclusão de 12 a 20 anos. Eles foram denunciados também pela prática de corrupção de menores, já que um adolescente de 16 anos participou da ação.



Conforme a denúncia, Sherlley responderá ainda pelo uso de documento falso, por ter apresentado na Delegacia de Polícia identidade em nome de outra pessoa, e Roniel responderá pelo crime de roubo, por ter subtraído o celular da tesoureira do Sicoob.



O adolescente envolvido também confessou sua participação e deverá responder, na Vara da Infância e Juventude, pela prática de ato infracional.

 

Entenda



O gerente do Sicoob, sua esposa e os filhos, com idade de dois e nove anos, foram sequestrados no dia 28 de junho em casa e levados para o mato. Em seguida, a tesoureira foi sequestrada, por possuir a chave do cofre da instituição financeira.

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