MPE indefere contestação de candidatos sobre mudança de horários das provas

Segundo a UFT, a 22º Promotoria indeferiu a representação dos candidatos que não teriam conseguido fazer as provas alegando questão da mudança de horário. MPE não teria visto irregularidade...

MPE indefere ação dos candidatos
Descrição: MPE indefere ação dos candidatos Crédito: Bianca Zanella/Dicom

O promotor da 22ª Promotoria de Justiça da Capital, Miguel Batista de Siqueira Filho, indeferiu a representação de candidatos do concurso público para o provimento de vagas da Educação Básica da Prefeitura de Palmas (Semed 2013) que indicava possíveis irregularidades no certame realizado pela Comissão Permanente de Seleção da Universidade Federal do Tocantins (Copese/UFT).

De acordo com o parecer do representante do Ministério Público publicado nesta segunda-feira (16) não houve qualquer irregularidade na mudança de horário da prova ocorrida na manhã do último domingo (15), que começaria às 8h e foi antecipada, por meio de edital de retificação, para as 7h30.

Afirma o documento que "a banca examinadora cumpriu as regras do edital relativos à publicidade, visto que comunicou há mais de um mês os candidatos da alteração do horário das provas, seja por meio do edital de retificação n. 05/2013, publicado em 7 de novembro de 2013, no site da organizadora do certame e pelo diário oficial municipal nº 883, de 8 de novembro, relativos ao certame, afastando, portanto, a quebra do princípio da vinculação ao instrumento convocatório, bem como ao da razoabilidade e da confiança".

A decisão ainda chama a atenção para o fato de que a alteração foi divulgada na imprensa local e observa que "é de todo prudente aos candidatos quando da aplicação da prova chegar ao local fixado uma hora antes do tempo determinado pela organizadora do certame". O parecer do promotor pode ser conferido na íntegra aqui.

 

Entenda

Alguns candidatos que perderam as provas do concurso da Semed em Palmas, protestaram contra o horário das provas, que foram antecipados em meia hora. Um grupo teria procurado o Ministério Público ainda no dia, mas não foram atendidos. Eles teriam informado que voltariam a procurar o MPE para reivindicar a causa. 

(Com informações da UFT)

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