MPE investiga queimadas e seus impactos ambientais em Araguaína

Ação também prevê o resgate de possíveis vítimas que residem nos assentamentos rurais próximos aos focos de incêndio

Helicóptero sobrevoa área atingida
Descrição: Helicóptero sobrevoa área atingida Crédito: Divulgação

Na região de Araguaína, as queimadas vêm causando prejuízos à população e ao meio ambiente, inclusive com vítimas. A situação tem preocupado a população e órgãos públicos, o que levou o Ministério Público Estadual (MPE) a instaurar Procedimento Preparatório para investigar os impactos ambientais causados até agora e as causas dos incêndios florestais.

 

Nesta terça-feira, um helicóptero da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado foi disponibilizado à 12ª Promotoria de Justiça de Araguaína para colaborar com as investigações.

 

A Promotora de Justiça do Meio Ambiente, Ana Paula Catini, esteve reunida com o Naturatins, Comando do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), da Secretaria de Segurança Pública (SSP), para criar e executar um plano de Ação que, além da investigação, deve atuar na repressão, monitoramento, prevenção e combate às queimadas na região. A Ação também prevê o resgate de possíveis vítimas que residem nos assentamentos rurais próximos aos focos de incêndio.

 

Segundo a Promotora, o helicóptero já está sobrevoando a região e mensurando a área impactada, que já passa de 20 mil hectares, e um pequeno efetivo de brigadistas e do corpo de bombeiros está atuando nos locais mais críticos. “A curto e longo prazos, os danos causados pelos incêndios são enormes. Além dos danos ambientais, já temos informações de centenas de animais mortos, propriedades rurais atingidas e uma vítima: um homem que teve 50% do corpo queimado e está internado no Hospital Regional de Araguaína em estado grave”, ressaltou.

 

Além de punir possíveis infratores, a ação do MPE visa mensurar os danos causados e, a partir desses dados, cobrar dos responsáveis as ações necessárias para recuperação das áreas degradadas, bem como a adoção de procedimentos para que situações como esta não voltem a ocorrer.

 

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