MPE protocola pedido de novo julgamento no caso da professora assassinada pelo marido

No documento, o promotor André Henrique Oliveira Leite pede a anulação do primeiro júri que absolveu o marido da professora e pede a realização de um novo julgamento

O Ministério Público Estadual (MPE) pediu um novo julgamento do marido inocentado pela morte de professora do Espaço Cultural de Palmas, Elizabeth Contini, de acordo com assessoria do órgão.  João Abílio, de 50 anos, marido da professora Elizabeth, assassinada em julho de 2010, foi absolvido pelo crime de homicídio no último dia 25.

 

Ainda de acordo com o MPE, foi protocolado, nesta sexta-feira, 27, pedindo para um novo julgamento e que, em breve, o procurador resposvável pela ação, apresentará as argumentações . No documento protocolado, o promotor André Henrique Oliveira Leite, também requer a anulação do primeiro júri e a formação de um outro para o próximo julgamente. “Entendo que o julgamento foi contraditório e contrário as provas que estão nos processos” ressaltou.

 

Crime

 

A professora foi encontrada entre as praias da Graciosa e do Prata, enrolada numa lona preta, em julho de 2010. A necropsia comprovou que a vítima foi estrangulada e morta em decorrência de fratura na coluna cervical. 

 

Conforme o MPE, em laudo realizado, foi comprovou a participação do acusado no crime. Ele teria, às vésperas do crime, adquirido a lona preta usada para envolver o corpo da vítima, bem como, no mesmo dia, teria apanhado um pedaço de fita de tecido sintético, de cor verde, numa loja de material de construção para constringir, por asfixia, o pescoço da vítima e amarrar as suas mãos.

 

Ainda segundo o MPE, o laudo comprova ainda a existência de manchas de sangue no veículo em que Elizabeth estava antes do crime e depois de morta ela foi transportada no lugar carona do veículo para o local onde seu corpo foi encontrado.

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