Pai denuncia agressão ao filho dentro de ônibus escolar municipal

Crianças que moram em chácaras e assentamentos longe da região metropolitana de Palmas viajam diariamente em ônibus da prefeitura municipal, com destino às escolas de tempo integral...

Adriano Martins do Carmo, pai do garoto agredido
Descrição: Adriano Martins do Carmo, pai do garoto agredido Crédito: T1 Notícias

Na tarde desta quarta-feira, 23, Adriano Martins do Carmo procurou o T1 Notícias para denunciar a agressão sofrida por seu filho de 12 anos, dentro de um ônibus escolar da rede municipal. Segundo o pai do garoto agredido, as crianças estavam no ônibus sem acompanhamento de um maior responsável.

A agressão teria partido de um adolescente de 16 anos, quando os alunos retornavam da Escola do Campo Marcos Freire com destino a região do São João I, dentro do ônibus escolar. O pai ficou revoltado com a situação pois, no momento da agressão, não havia nenhum monitor responsável pelas crianças para evitar aquele tipo de incidente.

De acordo com Carmo, seu filho levou foi agredido na boca. “eu parei o ônibus no caminho para pegar os meus filhos, quando eles desceram do ônibus, meu filho contou o que tinha acontecido, perguntei para o motorista onde estava o monitor e ele disse que estava só ele”, explicou.

Adriano acrescenta que o único adulto que seguia no ônibus não pode fazer nada porque estava dirigindo o veículo. “Não é a primeira vez que não tem nenhum monitor acompanhando as crianças dentro do ônibus”, acrescenta. O pai alega que se tivesse um maior responsável seu filho não teria sofrido aquela agressão.

O T1 Notícias entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), órgão responsável pelos ônibus escolares que transportam os alunos diariamente. Em nota enviada pela assessoria de comunicação, a Secretaria informou que o monitor responsável por acompanhar os alunos não compareceu ao trabalho por motivos de saúde.

Confira abaixo a íntegra da nota encaminha pela Semed.

 

Nota

A Secretaria Municipal da Educação (Semed) esclarece que apenas ouve um desentendimento entre dois alunos da Escola do Campo Marcos Freire no retorno dos alunos, sem maior gravidade. A Secretaria afirma que existe monitor no transporte escolar, no entanto, segundo explicou a diretora da unidade, nesta data a profissional não compareceu ao trabalho por motivo de saúde.

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