Pais e alunos manifestam apoio a professores em frente à Prefeitura de Palmas

Prefeito reitera ilegalidade da greve e afirma não ter como dialogar com quem está faltando no trabalho

Pais e alunos fazem manifestação em frente à Prefeitura de Palmas
Descrição: Pais e alunos fazem manifestação em frente à Prefeitura de Palmas Crédito: Divulgação

Pais de alunos da rede municipal de ensino se mobilizaram em frente a Prefeitura de Palmas na manhã desta sexta-feira, 22, acompanhados de seus filhos e professores grevistas. “Nossa preocupação é com a qualidade do ensino e a segurança dos nossos filhos devido às contratações que a Prefeitura realizou para colocar outras pessoas nas escolas no lugar dos professores”, diz Romeu Feix.

 

Segundo contou, o movimento dos pais começou por meio de um grupo de WhatsApp após a Prefeitura de Palmas anunciar contratações para ocupar o lugar dos grevistas. “Fomos a Defensoria, fizemos uma vigília em frente à Câmara ontem e hoje a manifestação. Na segunda iremos acompanhar a audiência marcada pelo Ministério Público”, informa.

 

A Guarda Municipal não permitiu a entrada do carro de som no estacionamento, mas eles levaram cartazes e manifestaram enquanto o som ficou do outro lado da avenida. Ninguém da Prefeitura recebeu os manifestantes.

 

“Os pais escolheram as escolas devido a qualidade dos seus professores, que já tem suas aulas planejadas, conhecem os alunos, sabem das dificuldades de cada um e não aceitamos o faz de contas que é colocar outras pessoas que não sabem nem em que pé está o conteúdo em sala de aula, ainda mais no meio do semestre”, argumenta o pai.

 

Há relatos dos pais de que os alunos estão sendo ocupados com vídeo sobre qualquer assunto e palestras. “Além disso, nos preocupamos com a segurança dos nossos filhos, especialmente as crianças que levam tempo para se adaptar com seu professor. Não sabemos com quem estamos deixando nossos filhos”.

 

Dialogo com o prefeito

 

Ao ser questionado sobre diálogo com os grevistas e manifestantes, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha disse que não tem diálogo com quem está faltando no trabalho por causa de uma greve que foi considerada ilegal. “Como a gente fala com alguém que está desrespeitando cinco decisões judiciais? Qual o motivo para estar faltando ao trabalho numa cidade que está cumprindo todos os seus compromissos?”, argumenta.

 

Sobre a manifestação especificamente, o Prefeito não quis comentar.

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