Pais preparam os filhos para um mundo mais aberto à diversidade

Conheça histórias de pais da VLI que estão mudando o rumo da paternidade

Crédito: Divulgação

Neste Dia dos Pais, a VLI – companhia de soluções logísticas que integra ferrovias, portos e terminais – enaltece histórias de homens que encontraram na paternidade um novo sentido para suas vidas. Através das histórias do analista de Gestão da Qualidade da VLI, Carlos André Aroche Rabelo, e do técnico de Operação, William da Penha, é possível perceber que ambos constroem, por meio de suas relações com os filhos, uma base de muito amor e afeto, além da luta pelo fim de qualquer preconceito.

 

Foi através de um sonho que Carlos André, que atua no Terminal Integrador Portuário Luiz Antônio Mesquita (Tiplam), em Santos, no estado de São Paulo, sentiu o desejo de se entregar à paternidade. “Eu andava por algumas ruas e becos. Entre uma fumaça, enxergava uma criança negra. Não dava para ver o rosto, mas via seus braços se estendendo para mim”, conta emocionado.

 

Hoje, aos 33 anos, Carlos André jamais imaginou viver algo tão puro com Joel, seu filho de 18 anos. Eles se conheceram em um abrigo da cidade de São Luís, no Maranhão, onde o analista morava antes de ser promovido e transferido. O contato com o menino ocorreu por meio de um programa de apadrinhamento afetivo. Desde então, ele não deixou de visitar Joel que, à época, tinha 13 anos. Hoje, Joel faz parte da sua vida integralmente e mora com a avó, mãe de Carlos, no Maranhão. “É difícil pensar que existiu uma data em que ele entrou na minha vida, parece que o lugar dele sempre esteve ali”, declara.

 

A experiência de Carlos André como pai, pessoa preta e homoafetiva, é cheia de desafios. “Meu maior desafio com o Joel é o de estar com ele e apoiá-lo. Ele é um garoto que teve todos os seus direitos violados desde a infância. Por isso, tento inspirá-lo e mostrar que somos sim, capazes de chegar aonde queremos”, conclui.

 

Pai de primeira viagem

 

O técnico de Operação do Terminal de Porto Nacional no Tocantins, William da Penha, de 38 anos, resume o que é ser pai em duas palavras: presença e afeto. “Ser pai é algo transformador. As prioridades são reajustadas, as horas ao lado da filha se tornam preciosas e os desafios contribuem para o amadurecimento”, declara.

 

 

Em sua primeira experiência como pai, William conta que sua filha Agatha Maria, de apenas um ano, é seu maior motivo para lutar todos os dias, com o objetivo de dar o melhor a ela. “Sair para trabalhar e saber que tem uma pessoinha esperando por você em casa aquece o coração, e, ao mesmo tempo, faz com que você queira lutar cada vez mais pelo futuro dela”, diz. 

 

Para William, que é negro, os maiores desafios da paternidade são estar presente e preparar a filha para um mundo em que ela seja respeitada onde estiver e não sofra preconceito racial. “Se eu pudesse dar um recado para todos os pais, eu diria para nunca virarem as costas para os seus filhos. A presença de um pai na vida de um filho é algo único e transformador, inexplicável. Sou muito feliz por ser pai da Agatha Maria”, finaliza William.

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