Palmas recebe 2ª Etapa do Sonora Brasil Sesc nesta terça, 20

“Circuito Povos Indígenas da Região Norte do País” terá os grupos Opok Pyhokop do povo Karitiana (RO) e Wagô Pakob do povo Paiter Suruí (RO).

Crédito: Sesc Divulgação

O Sonora Brasil – completando 21 anos de circulação pelo país - que tem como tema ‘A Música dos Povos Indígenas do Brasil’ – apresenta em Palmas a 2ª Etapa com o “Circuito Povos Indígenas da Região Norte do País”, com os grupos Opok Pyhokop do povo Karitiana (RO) e Wagô Pakob do povo Paiter Suruí (RO). As apresentações serão nesta terça-feira, dia 20 de agosto, às 19h30 no Teatro Sesc Palmas do Centro de Atividades que fica na 502 Norte, com entrada gratuita para o trabalhador do comércio e dependentes e com o valor de R$ 5,00 a inteira e de R$ 2,50 a meia para o público em geral.

 

Na Capital, O Projeto segue com até o dia 22 e em Gurupi, a segunda etapa do Projeto será às 19h30 do dia 23 de agosto no auditório da Unidade Operacional do Setor Engº Waldir Lins, com entrada gratuita. Informações pelos telefones (63) 3212-9949 (Palmas) e (63) 3301-2100 (Gurupi).



Em 2019, o Tocantins recebe o Sonora Brasil Sesc com o tema ‘A Música dos Povos Indígenas do Brasil’, com os grupos: Dzubucuá do povo Kariri-Xocó (AL); Memória Fulni-ô do povo Fulni-ô (PE); Opok Pyhokop do povo Karitiana (RO); Wagô Pakob do povo Paiter Suruí (RO); Teko Guarani do povo Mbyá-Guarani (RS); Nóg gã do povo Kaingang (RS); e Grupo Wiyae com Oficina Didática.

 

Palmas


Na Capital, a 2ª Etapa “Circuito Povos Indígenas da Região Norte do País”, apresentará os grupos: Opok Pyhokop do povo Karitiana (RO) e Wagô Pakob do povo Paiter Suruí (RO).

 

Opok Pyhokop do povo Karitiana (Porto Velho-RO)


“A música tradicional do povo Karitiana é fortemente relacionada ao sagrado. Os anciãos são enfáticos nas orientações sobre a execução dos cânticos de proteção e de aplicação de remédios pelo pajé, que, por exemplo, devem ser cantados sempre da mesma forma e sem os instrumentos de sopro. A sua festa mais tradicional é o ritual da chicha, bebida feita exclusivamente pelas mulheres, a partir de milho ou mandioca fermentada. A chicha serve para a limpeza do organismo e após intenso consumo da bebida os homens utilizam uma tora de madeira chamada jepyryn pressionada na boca do estômago para provocar o vômito. Na festa da chicha, as mulheres tocam o pilão, os homens dançam e tocam o jewy, espécie de clarinete feito de taquaruçu e o marará”.



Integrantes: Pajé Taobina Karitiana; Pitana Karitiana; Pyridna Karitiana; Taogydna Karitiana; e Bypan Ywemp Karitiana.

 

Wagôh Pakob do Povo Paiter Surui (Terra Indígena Sete de Setembro-RO)

 

“Constituído por uma população de aproximadamente 1500 pessoas, pertencentes às linhagens clânicas Gãmeb (marimbondo preto), Gãpgir (marimbondo amarelo), Makor (taboca) e Kaban (fruta azeda mirindiba), o povo Paiter Surui vive em Rondônia, na terra indígena Sete de Setembro, dividindo-se em 27 aldeias localizadas pelas “linhas” onde estão situadas. Os Paiter Surui são conhecidos como um povo cantor que também gosta muito de contar histórias. Além das canções tradicionais relacionadas aos rituais, que relatam narrativas míticas e relembram momentos da história dos Paiter ou que retratam tarefas do cotidiano, os Paiter têm canções atribuídas à criação individual e cantadas somente por seus criadores. Os Paiter utilizam michãngab (maracas de tornozelo) e o wãab (flautas), instrumento de sopro.


Integrantes: Gasodá Surui; Tori Tupari; Luiz Mopilabaten Surui; Leoneide Myde; Paweika Surui; Chicoepab Surui Dias; Narré Surui; e Rubens Iamay Surui.

 

Oficinas

 

Também haverá duas oficinas gratuitas na capital, são elas:


Oficina I: ‘Cantos da floresta – uma aproximação com o universo sonoro indígena brasileiro’, por Magda Pucci, das 16h às 18h. O público alvo são pessoas interessadas em geral, professores generalistas e educadores musicais. A faixa etária é de 15 a 60 anos, duração de duas (02) horas e foram oferecidas trinta (30) as vagas gratuitas.


Oficina II: ‘Os cantos que acalentam os encantados e os instrumentos sagrados’, por Djuena Tikuna e Diego Janatã, das 14h às 16h. O público alvo é a comunidade em geral, pais e filhos, professores e alunos, educadores musicais, entre outros. A faixa etária é livre da duração é de duas (02) horas, e também foram trinta (30) vagas oferecidas.


As oficinas acontecerão no dia 22 de agosto no Núcleo de Música do Centro de Atividades da 502 Norte e as inscrições gratuitas serão feitas somente pelo e-mail musica@sescto.com.br.

 

Sonora Brasil Sesc

 

Considerado o maior projeto de circulação musical do país, desde 1998 o Sonora Brasil Sesc promove a circulação de artistas e/ou grupos musicais das cinco regiões do país. Ao longo de 20 anos o projeto contou com a participação de 85 artistas ou grupos, totalizando 481 músicos participantes, e foram realizadas mais de 6.000 apresentações em cerca de 150 cidades brasileiras. Em 2019 e 2020 as abordagens temáticas são ‘A Música dos Povos Indígenas do Brasil’ e ‘Líricas Femininas: a presença da mulher na música brasileira’. Saiba mais em http://www.sesc.com.br/portal/site/sonorabrasil2019/#.



Em Palmas, o Sonora Brasil Sesc realiza a 2ª Etapa no Teatro Sesc Palmas (Centro de Atividades da 502 Norte) às 19h30 no dia 20 de agosto com entrada gratuita para o trabalhador do comércio e dependentes e com o valor de R$ 5,00 (inteira) e R$ 2,50 (meia) para o público em geral. Informações pelo telefone (63) 3212-9949.



Serviço:


Cultura – Sonora Brasil Sesc 2019
Ação: “Música dos Povos Originários do Brasil” em Palmas

Palmas (Mostra)
2ª Etapa: “Circuito Povos Indígenas da Região Norte do País”
Grupos: Opok Pyhokop do povo Karitiana (RO) e Wagô Pakob do povo Paiter Suruí (RO)
Data: 20 de agosto
Horário: às 19h30
Entrada: gratuita (trabalhador do comércio e dependentes); R$ 5,00 (inteira); e R$ 2,50 (meia)
Local: Teatro do Centro de Atividades do Sesc em Palmas (502 Norte)
Informações: (63) 3212-9949

 

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