“Palmas Sustentável” aponta diagnóstico da Capital e ações para desenvolvimento

Entre os 120 indicadores utilizados no diagnóstico, estão: emprego, educação, saúde, energia e transporte. Sobre os 23 temas estão: competitividade da economia, desigualdade urbana e qualidade de vida

Amastha apresenta diagnóstico
Descrição: Amastha apresenta diagnóstico Crédito: Foto: Secom/Palmas

Palmas está diagnosticada e com metodologia definida para acompanhar o desenvolvimento da Cidade nos próximos anos com foco na sustentabilidade. É o que está definido no  Plano “Palmas Sustentável”, apresentado na noite desta terça-feira, 5, com a presença de arquitetos, engenheiros, autoridades do poder executivo municipal e comunidade acadêmica.

 

Durante o período de realização do diagnóstico (2014 a 2015), a Capital tocantinense foi examinada a partir de 120 indicadores,  23 temas, três dimensões e quatro filtros. O estudo mapeou o território palmense a fim de apontar as principais necessidades e potencialidades da Cidade. “Após o levantamento, os resultados foram submetidos aos filtros da opinião pública, técnicos, econômicos e ambientais para que se tenha certeza de que todas as variáveis foram consideradas e apontamos para o que realmente precisa receber maior investimento”, explicou a professora Maria Célia Caiado, do Instituto Pólis, entidade responsável pela execução do “Palmas Sustentável”.

 

Com o Plano de Ação pronto, as próximas fases serão de execução e monitoramento das propostas e soluções elencadas. Para isso, a gestão municipal já tem assegurado investimento de R$ 2,38 bilhões, oriundos da parceria com a Caixa Econômica Federal e BID.

 

“Não se chega a lugar nenhum sem planejamento e estamos felizes que tenhamos conseguido fazer parte dessa iniciativa, que busca assegurar um futuro de produção e crescimento das cidades, sem prejudicar o que temos de mais valioso que é o meio ambiente”, ressaltou o prefeito Carlos Amastha

 

ICES 

Palmas é a única Capital da região Norte que está participando da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis  (ICES), cuja  abrangência no Brasil inclui uma Capital em cada região, sendo Florianópolis-SC (região Sul), João Pessoa-PB (Nordeste), Goiânia- GO (Centro-Oeste) e Vitória –ES  (Sudeste).

 

A ICES foi criada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em 2010, no intuito de apoiar as cidades de médio porte na promoção do desenvolvimento. A iniciativa tem metodologia e avaliação rápida, que permite identificar projetos de infraestrutura e a definição de ações ambientais, sociais, entre outros.

 

Números

Entre os 120 indicadores utilizados para a realização do diagnóstico, estão: emprego, educação, saúde, energia e transporte. Sobre os 23 temas, fazem parte a competitividade da economia, a desigualdade urbana e a qualidade de vida. O diagnóstico seguiu ainda três dimensões que orientaram o estudo: desenvolvimento urbano, ambiental e mudanças climáticas, fiscal e governança.

 

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