Paraplégica, vítima de acidente mobiliza redes sociais para realizar sonho de casar

Nádia Guerra teve o curso de sua vida mudado após ser vítima de um acidente de trânsito, em 18 de maio de 2006, em Eldorado dos Carajás (PA), que a deixou paraplégica

Nádia Guerra se casou no último domingo, em Palmas
Descrição: Nádia Guerra se casou no último domingo, em Palmas Crédito: Lucas Estevão

A comovente história da noiva Nádia Guerra, que há 13 anos ficou paraplégica após um acidente automobilístico, gerou repercussão nas redes sociais, conseguindo o apoio de empresários do ramo de eventos para realizar seu sonho de se casar. A história também impressionou agentes de Trânsito de Palmas, que decidiram fazer a escolta da noiva até o local da cerimônia de casamento, na estância Machado, realizada no final da tarde do último domingo, 27.

 

A presença dos agentes de Trânsito deixou a noiva surpresa, que agradeceu, reforçando a importância do trabalho que eles desempenham para salvar vidas. “Os agentes de trânsito muitas vezes não são tão valorizados e esquecemos a importância dessa categoria para a preservação de vidas”, destacou Nádia.

 

A agente de Trânsito, Clesbiane Silva, responsável pela mobilização dos colegas para a escolta, depois de conhecer a história pela rede social Instagram, disse que o gesto foi uma forma de demonstrar solidariedade a Nádia Guerra. A agente destacou que casos como este acontecem e nem sempre têm um final de superação.

 

“Infelizmente, mesmo com as campanhas educativas e de conscientização, nem sempre conseguimos evitar que eventuais acidentes aconteçam. Daí, a necessidade das pessoas seguirem as recomendações, como usar o cinto de segurança, respeitar o limite de velocidade, não beber e dirigir, dentre outros”, afirmou Clesbiane.

 

Superação

 

Nádia Guerra teve o curso de sua vida mudado após ser vítima de um acidente de trânsito, em 18 de maio de 2006, em Eldorado dos Carajás (PA), que a deixou paraplégica. No entanto, o desejo e a força de vontade foram maiores que as dificuldades motoras enfrentadas ao longo dos anos.

 

Apesar de emocionada, Nádia fez questão de lembrar as circunstâncias que a deixou paraplégica. “Há treze anos sofri um acidente automobilístico que me deixou paraplégica. Tive uma lesão na coluna que foi agravada porque eu estava sem o cinto de segurança”, frisou.

 

Nádia tem uma filha de quatro anos, fruto do primeiro relacionamento. Ela conheceu o seu agora esposo através das redes sociais. Metehan Cakmak é natural da Turquia (Ásia). Ele também é vítima de acidente de trânsito, que o deixou com mobilidade reduzida. O noivado aconteceu em dezembro do ano passado e a mobilização para a cerimônia foi realizada via Internet.

Comentários (0)