O pastor Flávio Costa da Silva, de 45 anos, foi condenado, nesta última sexta-feira, 15, a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de estupro e ameaça. O caso foi registrado em fevereiro de 2016 depois que o pastor obrigou uma jovem de 15 anos a ter relações sexuais com ele, a moça era frequentadora da igreja liderada por Flávio. O caso ocorreu em Filadélfia, no Norte do Estado.
O caso foi denunciado pela tia da moça depois que Flávio invadiu a casa dela atrás da jovem. Segundo relatos da família da vítima, ao perceberem as intenções do pastor, os pais da menina o proibiram de visitar a garota.
Caso de estupro
Após a proibição dos pais, o homem descobriu que a moça dormiria na casa de uma tia e foi até a casa onde a jovem estava e a levou para o quarto alegando que fariam uma oração. Já no quarto de portas trancadas o pastor obrigou a jovem a tirar a roupa e a forçou a manter relações sexuais com ele enquanto tampava a boca da adolescente para que ela não gritasse.
De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), Flávio já estava preso desde abril de 2018 de maneira cautelar e a pena que inicialmente seria de 8 anos foi aumentada para 12 anos. O pastor que já tem passagem pela polícia do Distrito Federal por embriaguez ao volante, e também é réu em um processo na justiça do Estado da Bahia por crime doloso e uma Medida Protetiva da Lei Maria da Penha.
Antecedentes
Antes da condenação por estupro e ameaça, Flávio encontrava-se foragido da Justiça quando foi autuado pela Polícia Militar do Distrito Federal por embriaguez ao volante. Durante a abordagem foi constatado que havia um mandado de prisão expedido pela Justiça Tocantinense contra ele.
Ainda durante o curso do processo que culminou com a recente condenação, foi confirmada a existência de uma Medida Protetiva da Lei Maria da Penha no Poder Judiciário do Estado da Bahia. Por fim, Flávio Costa da Silva ainda é réu em um processo de crime doloso contra a vida, cometido no Estado da Bahia.
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