Prefeitura de Palmas não altera calendário e estabelece férias escolares em julho

Oficialmente, alunos, professores e servidores da Rede Municipal de ensino entram em férias a partir de hoje, 1º de julho. O adicional de férias foi mantido

Crédito: Arquivo Prefeitura de Palmas

Mesmo em um cenário atípico causado pela pandemia, com repercussões em diversos aspectos da atividade pedagógica, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) conseguiu manter o período de férias para a época prevista em lei. Oficialmente, alunos, professores e servidores da Rede Municipal de ensino entram em férias a partir de hoje, 1º de julho. “Palmas é uma das poucas capitais do país que manteve o calendário de férias, onde as aulas foram suspensas no período de pandemia, além de ter garantido as férias de julho”, observa a prefeita Cinthia Ribeiro.

 

A medida, conforme a Secretaria Municipal de Educação, foi possível graças a uma maior cautela da gestão municipal ainda no início da pandemia, época em que muitos municípios anteciparam as férias escolares. Em Palmas, foram estudadas e implementadas medidas que permitissem manter as férias no período, aponta a pasta.

 

Ainda de acordo com a Semed, as vantagens são muitas, a se iniciar pelo planejamento dos profissionais. "Mesmo em um contexto onde não se recomenda viagens e interação, muitos dos trabalhadores em educação contam com a possibilidade de passar o período em chácaras ou fazendas na região, longe do trabalho em casa e em segurança" ressalta a gestão.

 

A secretária municipal de Educação, Cleizenir dos Santos, considera que mesmo com as restrições da pandemia, é uma forma de interferir o mínimo possível no planejamento do professor, inclusive no aspecto financeiro, já que o adicional de férias foi mantido na época prevista.

 

Por fim, a secretária lembra que as férias em julho são um direito dos trabalhadores da educação previsto na lei 1445/2006, do plano de cargos e carreiras do magistério, que deveria sofrer uma alteração exclusivamente para atender a medida.

 

“Hoje consideramos que a não antecipação foi a decisão correta a ser tomada na época, em um cenário totalmente incerto, e que foram válidos todos os sacrifícios de gestores e professores para que isso fosse possível. Que desfrutem agora de seu descanso, mesmo com as restrições impostas pelo vírus”, finaliza Cleizenir.

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