Prefeitura de Porto se reúne com moradores impactados com a interdição da ponte

De acordo com o prefeito Joaquim Maia, o encontro teve intuito de buscar soluções que diminuam as dificuldades impostas pela falta de planejamento da interdição

Encontro com moradores do Setor Alto da Colina
Descrição: Encontro com moradores do Setor Alto da Colina Crédito: Divulgação

O Prefeito de Porto Nacional, Joaquim Maia, se reuniu, neste final de semana, com moradores do Setor Alto da Colina, local onde o Estado instalará o atracadouro para a balsa, que fará a travessia do Lago da Usina Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães. De acordo com o prefeito, o encontro teve intuito de buscar soluções que diminuam as dificuldades impostas pela falta de planejamento da interdição, já que o tráfego dentro do bairro vai aumentar consideravelmente.

 

Os moradores afirmam que não existe estrutura para receber este novo fluxo, principalmente de veículos pesados. Preocupado com a situação, Joaquim Maia busca alternativas para atender a demanda da comunidade.  

 

O prefeito afirmou que intercederá junto ao Governador do Estado, por uma solução para que o caminho da balsa não passe pelo setor. “Reconhecemos que esses aspectos precisam ser discutidos com Estado e Ministério Público, com o objetivo de diminuir os impactos, tendo em vista o entendimento de que a passagem dos veículos irá trazer muitos incômodos para essa comunidade”.

 

Rodoviária

O prefeito de Porto Nacional, ao tomar conhecimento da dificuldade das empresas de ônibus de transitarem da margem direita e esquerda do Rio Tocantins, propõe alternativas para que a população não seja prejudicada.

 

Uma delas é que “as linhas que fazem Palmas - Goiânia que o percurso seja feito por Natividade - Peixe - Alvorada e depois saindo a Goiânia, mostrando exatamente que existe uma rota alternativa que permita a partir daí a manutenção dos horários já antes estabelecidos e que atendiam Porto Nacional”, destacou.

 

Joaquim Maia também se reuniu com os moradores dos Distritos de Pinheirópolis e Escola Brasil.

 

Saúde prejudicada

 

A Secretaria Municipal da Saúde, Anna Crystina, afirma que o Município está sofrendo grandes impactos. “Temos diversas famílias que residem do outro lado da ponte, dentre elas, pessoas acamadas, pessoas que fazem tratamento contínuo diariamente dentro da rede hospitalar do Município e que devido a interdição da ponte não estão conseguindo vir até a rede hospitalar. Essas pessoas infelizmente tiveram seus direitos de ir e vir infringidos”, explicou Anna, salientando que é preciso mais cuidado, sobretudo com àqueles que têm a saúde fragilizada.

 

Interdição

 

A ponte sobre o rio Tocantins, em Porto Nacional, está completamente interditada para veículos desde o dia 7 de fevereiro. O Governo disse que decisão foi tomada por precaução até que os serviços topográficos sejam finalizados. Não há previsão de quando a via será liberada.

Comentários (0)