Após divulgação da tentativa de destituição do presidente da Associação dos Servidores Municipais de Palmas (Assemp), por meio de convocação de assembleia geral para tratar de denuncias contra a atual gestão, o presidente Cleison Nunes afirmou que ele próprio irá convocar a reunião com filiados, seguindo determinação do Conselho Fiscal do órgão.
Nunes afirma que a Assemp "sofre atualmente uma tentativa de golpe pelo poder", mas garante que, mesmo diante da situação, "mantém-se seguindo os trâmites legais de suas ações" e desta forma, "atendendo a solicitação do Conselho Fiscal realizará Assembleia Geral no mês de setembro, dentro do prazo solicitado pelo conselho". O prazo finaliza no dia 25 de setembro, 15 dias úteis após a notificação que foi feita no dia 3 de setembro.
Ele garante que o convite para "realização de Assembleia trata-se de uma inverdade, uma tentativa golpe". Segundo o presidente, a convocação não tem validade jurídica por não obedecer regras dispostas no estatuto social da entidade.
O argumento é que a convocação de assembleia feita pelos seus adversários tem "a assinatura de apenas um membro efetivo da diretoria executiva, quando o Estatuto da entidade exige no mínimo 2/3. Os membros do Conselho Deliberativo não possuem competência para convocar assembleia geral. A 2ª secretária e 2ª tesoureira são também suplentes da diretoria. Além disso, também consta assinatura de membro suplente da Diretoria que já renunciou em data anterior à data constante na convocação".
Outro lado
Servidores da Diretoria Executiva que convocaram a assembleia geral para tratar da destituição do atual presidente, garantem que têm legitimidade para tal. Eles denunciam Cleison Nunes por "irregularidades e ilicitudes" praticadas na Assemp, que estariam "lesando o patrimônio" do órgão.
O Conselho Fiscal da Assemp foi procurado para falar sobre o assunto.
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