A Câmara Municipal de Tocantinópolis realizou uma Audiência Pública sobre prevenção ao suicídio nesta quinta-feira, 6, em atenção à campanha do Setembro Amarelo.
A audiência reuniu vereadores, a vice-prefeita Eleny Araujo, que também ocupa o cargo de secretária da Assistência Social, secretários municipais, a psicóloga do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) no município, Karla Lúcia Ferré Lagares e o professor Willian Costa de Medeiros, mestrando em filosofia e autor do livro Viver ou não viver, quem decide?, que trata sobre o suicídio.
Na ocasião, a psicóloga Karla Lúcia ressaltou a importância de educar as emoções, e disse que “somos seres com sentimentos e sabermos lidar com essas emoções de ódio, amor, tristezas e alegrias são fundamentais para ter uma boa saúde psicológica”.
Já o professor Willian Costa apresentou um projeto de ação permanente para o município, baseado numa didática sugerida por Silvio Gallo, filósofo brasileiro da Unicamp, que orienta à sensibilização, problematização, investigação e conceituação do tema.
O vereador autor do requerimento de Audiência, Lamarck Pimentel (PODE) fez um breve levantamento de casos acontecidos em Tocantinópolis e destacou muitas tentativas de suicídio. Segundo o parlamentar, deve-se unir forças entre o Poder Legislativo, o Poder Executivo, a Secretaria da Educação, Secretaria da Saúde, CRAS, igrejas e escolas para oferecer à sociedade suporte de prevenção e redução dos índices de suicídios no município.
Ao final da audiência foram concluídos os seguintes encaminhamentos:
1. Cobrar do executivo a execução da emenda orçamentária que trata da capacitação de professores inserindo o tema do suicídio no contexto;
2. Alinhar as ações dos poderes legislativo, executivo e entidades da sociedade civil durante a campanha do setembro amarelo;
3. Melhorar e ampliar o sistema de notificações das tentativas de suicídio no âmbito do município de Tocantinópolis;
4. Criar uma rede de acolhimento as famílias com vitimas do suicídio bem como a partir da notificação de tentativas ampliar o sistema de atenção preventiva.
5. Apoiar iniciativas de entidades da sociedade civil (igrejas, associações) que trabalhem com a prevenção do suicídio.
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