Produção de alunos da rede municipal de Educação vence festival de cinema no RS

Documentário O Sol se pôs, Vamos à escola, dos alunos da ETI do Campo Sueli Pereira de Almeida Reche, em Taquaruçu, foi premiado no Cinest como melhor direção de 5º ao 9º ano.

Produção faz parte do projeto projeto Eu Faço Cine na Escola
Descrição: Produção faz parte do projeto projeto Eu Faço Cine na Escola Crédito: Divulgação

O Festival Internacional de Cinema Estudantil (Cinest), realizado em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, é um dos maiores do gênero no País. Ter um trabalho aceito e premiado neste evento é um atestado da qualidade do audiovisual inscrito e, sobretudo, do êxito alcançado no processo de aprendizagem da escola, devido às muitas exigências que a produção cinematográfica apresenta.

 

Pois esta honraria foi alcançada pelo documentário O Sol se pôs, Vamos à escola, dos alunos da Escola de Tempo Integral do Campo Sueli Pereira de Almeida Reche, em Taquaruçu, premiado no Cinest como melhor direção de 5º ao 9º ano. “Recebemos a notícia com felicidade e surpresa, pois concorremos com representantes de estados com grandes referências na produção audiovisual e países como Espanha e Argentina. E mesmo assim conseguimos um resultado tão satisfatório”, considera o professor de Língua Espanhola e Produção e Pesquisa Textual, Ademir Bandeira.

 

O documentário foi dirigido pela aluna Raylane Ribeiro do Amaral, com roteiro e fotografia de Gabriele da Costa Fonseca e Wherverton Tavares Borges, sob orientação do professor Ademir Bandeira, idealizador do projeto Eu faço Cinema da Escola. A produção palmense também foi selecionada para o 17º Festival de Vídeo Estudantil de Guaíba, também no Rio Grande do Sul.

 

O projeto Eu Faço Cine na Escola é um trabalho com práticas de audiovisual desenvolvido com 148 alunos da ETI Sueli Reche e 151 alunos da ETI Luiz Nunes de Oliveira, em Buritirana. Segundo o professor, a ideia nasceu há três anos durante o trabalho com produção e pesquisa textual, quando foi percebido que os alunos apresentavam muita dificuldade com escrita e leitura. O audiovisual foi o suporte encontrado para motivar as atividades, que foram avançando com a produção de reportagens e filmagens nas coberturas de eventos nas escolas. “A partir daí, os alunos começaram a escrever roteiros e planejar reportagens”, explica Ademir.

 

Diretora do documentário, a estudante Raylane ainda está comemorando o resultado. “Eu nunca imaginava que pudéssemos ser premiados em um festival desse nível. Confesso que não levei tão a sério a inscrição, mas depois fomos não apenas classificados, mas também premiados, o que foi uma maravilhosa surpresa. Tudo isso é muito bom”.

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