Professor e Sargento dos Bombeiros se desentendem em Escola no Setor Lago Sul

Por meio do Colégio Esportivo Militar (Cemil), o Corpo de Bombeiros disse que lamenta o ocorrido e reforçou que será instalado procedimento administrativo para apurar o caso.

Nas redes sociais, professores e internautas debatem ocorrido em Escola
Descrição: Nas redes sociais, professores e internautas debatem ocorrido em Escola Crédito: Divulgação

Nesta quarta-feira, 13, no intervalo entre as atividades da Escola de Tempo Integral Margarida Lemos, no Setor Lago Sul, dois funcionários da Escola se desentenderam. A confusão ocorreu por volta das 13h e envolveu um professor da escola e um sargento do Corpo de Bombeiros. A escola tem parceria com os Bombeiros no desenvolvimento de atividades esportivas.

 

Conforme apurado pelo T1 Notícias, os dois começaram o conflito no refeitório da escola e depois seguiram para a sala dos professores. No calor da discussão, o professor, identificado como Ailson, teria empurrado o sargento dos Bombeiros, que utilizando técnica, imobilizou o professor. Na imobilização, o professor teria se debatido tentando soltar-se e assim, lesionou o joelho.

 

A reportagem tentou contato com o professor, mas até o fechamento dessa matéria não conseguiu, mas deixa o espaço aberta para que se manifeste. Também foram contatados o coordenador dos Bombeiros na Escola, Major Nilton e a diretora da ETI, Fátima Senna, ambos não atenderam as ligações nem responderam as mensagens.

 

A Secretaria Municipal de Educação (Semed), por meio de nota, disse que entende que discordâncias acontecem em todas as classes sociais e esferas administrativas. “A Semed já tomou providências e determinou abertura de sindicância para apurar os fatos. Os dois envolvidos no desentendimento já estão afastados até apuração dos fatos e para não interferência nas investigações”, complementou a nota.

 

Por meio do Colégio Esportivo Militar (Cemil), o Corpo de Bombeiros disse que lamenta o ocorrido e reforçou que será instalado procedimento administrativo para apurar o caso. A corporação informou também que “a direção geral do Cemil tem dado suporte às partes envolvidas para que cada um, dentro da ampla defesa e do contraditório, tenha seus direitos e garantias preservados”.

 

O presidente do Sintet em Palmas, Fernando Ferreira, em entrevista ao T1 Notícias, destacou que esteve na escola na manhã desta quinta-feira, 14, e que o Sintet repudia veemente qualquer tipo de prática violenta e as parcerias realizadas pela Prefeitura de Palmas com as instituições militares. “Estamos tendo muitas denúncias de assédio moral, que é uma violência corriqueira dentro do ambiente escolar”.

 

Nas redes sociais, professores e internautas debatem o ocorrido e divergem em opiniões. Uma das professoras da ETI Margarida Lemos em uma postagem que circula na rede, comentou que “os dois cometeram erro, pois quando um não quer dois não brigam e não houve esta agressão bárbara como você está descrevendo, quem estava aqui, como eu, sabe disso. Foi um episódio lamentável protagonizado pelos dois e que não deveria ter acontecido, pois ambos são excelentes profissionais, cada um na sua área, e no final de tudo isso quem perde são nossos alunos (sic)”.

 

 

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