Programação diversificada marca encerramento da Semana da Consciência Negra em Palmas

Entre as oficinas que fizeram mais sucesso destaca-se a de grafite que atraiu dezenas de crianças

Uma das oficinas mais atrativas foi a de grafite
Descrição: Uma das oficinas mais atrativas foi a de grafite Crédito: Divulgação/ Secom Palmas

Palmas teve uma vasta programação especial em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. No Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Morada do Sol, as atividades começaram ainda na terça-feira, 20, e seguiram até esta sexta-feira, 23, com várias atrações, entre elas, exibições de filmes, apresentações artísticas, esportes, exposições das influências negras com a cultura do Norte, bandas musicais finalizando com muito forró.

 

Entre as oficinas que fizeram mais sucesso destaca-se a de grafite que atraiu dezenas de crianças ávidas para deixarem no muro do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) suas primeiras impressões como aprendizes de grafiteiros. Os pequenos Pedro Vitor e João Pedro escolheram respectivamente as palavras diversão e liberdade para grafitar.

 

“Eu escolhi a palavra diversão porque é o que mais gosto de fazer”, disse Pedro Vitor. João Pedro optou por liberdade, porque, segundo o garoto, é a palavra que mais representa tudo que foi dito na semana da consciência negra.

 

O coordenador do Cras Morada do Sol, Deliel Barbosa dos Santos, destaca que a semana foi muito produtiva, com várias atividades. “O objetivo da semana da consciência negra dentro do Cras/CEU foi o de resgatar a cultura negra e aprofundar um debate sobre a questão racial a partir da reflexão sobre as desigualdades, mostrando sempre que a política social é inclusiva”, conclui o coordenador.

 

O superintendente de Políticas Públicas para Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Claudiney Leite, lembrou que esta data é uma conquista de lutas históricas, homens e mulheres morreram por essa liberdade, lutando contra o preconceito e a discriminação, acrescentando que combater o preconceito é tarefa diária e exige consciência e conhecimento.  “Não é uma tarefa fácil e não pode ser realizada por um homem só, a sociedade deve estar unida e procurar ser pautada pela justiça social combatendo as desigualdades”, disse.

 

Para a secretária de Desenvolvimento Social, Valquíria Rezende, foi uma semana intensa e produtiva com muitos debates e a participação de jovens e idosos que ficaram felizes por poder falar o que pensam e sentem. “Estamos lutando para que as pessoas tenham uma vida digna e feliz”, disse.

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