Programas e projetos de Palmas alinhados com a Agenda 2030 podem ser reconhecidos

Prefeitura destaca as várias políticas locais já existentes que contemplam os objetivos pleiteados, a exemplo dos programas municipais Palmas Solar e Roça nas Escolas.

Podem ser inscritos até o dia 22 de junho deste ano no Prêmio ODS Brasil projetos existentes há pelo menos um ano e que dialoguem com algum dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, da qual o Brasil assumiu compromisso na Organização das Nações Unidas (ONU). As regras para participação no prêmio foram apresentadas na manhã desta quarta-feira, 30, no auditório da reitoria do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), em Palmas. Podem participar projetos, programas, tecnologias e outras iniciativas estruturadas por governos estaduais e municipais, empresas e entidades sem fins lucrativos e que sejam voltadas para soluções sustentáveis sociais, ambientais e econômicas.

 

“Se um projeto ou programa, por exemplo, é voltado para o objetivo 7, que é o incentivo de energia limpa e acessível, for inscrito também pode ser associado a outro ODS, como o objetivo 13 que é ação contra  mudança global do clima.  O que também vai ser considerado na avaliação de cada prática inscrita são a replicabilidade, as parcerias que a prática desenvolve, beneficiados, entre outros critérios”, detalhou a diretora do Departamento de Relações Político-Sociais da Secretaria Nacional de Articulação Social da Secretaria do Governo da Presidência da República, Carmem Silvia Correa Bueno.

 

A secretária municipal de Desenvolvimento Social, Valquíria Rezende, que representou a prefeita Cinthia Ribeiro na ocasião, disse que a Prefeitura vai se empenhar em ter Palmas no prêmio, tendo em vista as várias políticas locais já existentes que contemplam os objetivos pleiteados, a exemplo dos programas municipais Palmas Solar e Roça nas Escolas. “Em primeiro lugar precisamos dar conhecimento a associações e entidades que, através dos conselhos, têm representatividade muito importante para nós e que dialogam com os objetivos. Também devemos participar porque o prêmio abrange muito da nossa prática, o que valoriza ainda o esforço do servidor público no desenvolvimento de projetos inovadores. São várias vertentes possíveis dentro da administração pública que aplicamos e temos condições de reconhecimento do nosso trabalho”, adiantou a secretária.

 

Prêmio ODS Brasil

 

O prêmio é uma iniciativa do Governo Federal para incentivar e dar visibilidade a práticas que contribuem para o alcance das metas da Agenda 2030 em todo o Brasil, não oferece bonificação, porém, incentiva o partilhamento de experiências exitosas que podem ser replicadas dentre os 193 países que compartilham do mesmo Protocolo Internacional que deu origem à Agenda 2030.

 

Conforme explicou a diretora Carmem Silvia, todas as práticas premiadas integrarão um banco de dados que poderá ser acessado internacionalmente para multiplicação de soluções sustentáveis. “Essa agenda é um plano para aplicação até 2030 através de 17 objetivos que não são isolados e que procuram alcançar o equilíbrio justo humano e consensuado do planeta”, acrescentou Carmem Silva.

 

Podem participar do prêmio entidades ligadas a governos estaduais e municipais, públicas ou privadas, com e sem fins lucrativos, e instituições de ensino, pesquisa e extensão. Cada entidade participante pode inscrever até três práticas diferentes. Também é possível a cada uma delas figurar como parceira de outras entidades que podem concorrer com projetos diferentes.

 

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo portal www.odsbrasil.gov.br, onde também é possível acessar o regulamento do prêmio e formulários necessários para submissão da inscrição.  Entre os temas de grande relevância contemplados pelos ODS estão: erradicação da pobreza, saúde, educação, trabalho decente, inovação, consumo sustentável, combate à mudança do clima, paz e parcerias.

 

Estiveram presentes na apresentação, o gerente da Região Norte da Subsecretaria de Assuntos Federativos, Márcio Monte, o reitor do IFTO, Antônio da Luz, além de representantes da Federação da Indústria do Tocantins (Fieto), da União Geral dos Trabalhadores (UGT), da Universidade Federal do Tocantins (UFT).

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