REAG garante ao Governo do RS o cumprimento do cronograma das obras no Cais Mauá

Diretores demonstram transparência na condução do processo. PF assegura que não há qualquer apontamento para obra e atual gestor

Presidente da REAG se preocupa com andamento da obra em conversa com Governo
Descrição: Presidente da REAG se preocupa com andamento da obra em conversa com Governo Crédito: Nabor Goulart

O presidente da REAG, João Carlos Mansur (D), e o diretor presidente do consórcio Cais Mauá do Brasil (CMB), Vicente Criscio (E), tomaram a iniciativa de ir ao governo do Estado para garantir o pleno andamento das obras de revitalização do antigo porto da capital e assegurar que o cronograma está sendo cumprido conforme havia sido estabelecido no início de março, quando a empresa passou a gerir a área. Durante o encontro com o chefe da Casa Civil, Cleber Benvegnú (C), no Palácio Piratini (foto), quarta-feira, Mansur reafirmou a determinação da empresa em dar andamento ao projeto com toda a transparência possível.

 

Na quinta-feira da semana passada (dia 19), em coletiva realizada na sede da Polícia Federal em Porto Alegre, o delegado responsável pela operação Gatekeepers, Eduardo Bollis, apontou que a linha de investigação não tem relação com o atual gestor e está focada na ICLA Trust, antigo administrador do fundo. Por cautela, os conselheiros do atual consórcio, em reunião realizada na terça-feira, 24, decidiram não aprovar as contas da ICLA, ao mesmo tempo que pediram uma nova auditoria sobre o período investigado pela PF, que vai de 2013 a 2016. A REAG assumiu a gestão do cais no dia 26 de fevereiro e recebeu a licença de início das obras no dia 1º de março das mãos do governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori. Vicente assumiu a presidência do CMB no dia 20 de março.

 

Acompanhada por autoridades da área ambiental, a primeira fase da obra, praticamente concluída, compreendeu o processo de descontaminação dos armazéns e a montagem do canteiro de obras, incluindo a instalação de cercas na rua interna (entre o muro da avenida Mauá e os armazéns) e a área de embarque e desembarque dos usuários do catamarã, para organizar e assegurar segurança aos trabalhadores e transeuntes, além de organizar entrada e saída de caminhões. Alguns resultados dos exames feitos em laboratório das amostras do solo contaminado, retiradas da área, ainda estão sendo aguardados. O objetivo é avaliar a necessidade de ampliação do controle. Por um século, circularam e foram depositados pelos 3,2 quilômetros de extensão do cais diversos tipos de produtos, como agrotóxicos, fertilizantes e até equipamentos elétricos, como transformadores contendo produtos altamente tóxicos. 

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