Nesta segunda-feira, 25, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) começou a receber a frequência dos servidores da pasta, em relação ao mês de setembro. A Prefeitura disse ao Portal T1, em nota, que vai haver corte no ponto dos professores grevistas por se tratar de uma greve de caráter ilegal. A Greve dos professores municipais chega ao seu 20º dia.
De acordo com a nota, a decisão de cortar o ponto dos servidores grevistas é judicial, portanto, a gestão “apenas está cumprindo a decisão da justiça que já declarou a greve ilegal cinco vezes”. A nota ressalta, ainda, que lamenta o descumprimento judicial por parte dos professores.
O Sindicato da Educação (SINTET) disse ao Portal T1 que é retaliação o corte de ponto e que a categoria tem direito a reposição com qualidade.
Greve Ilegal
A desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO) ratificou, no último dia 13, que a greve dos professores do município de Palmas é considerada ilegal. A primeira decisão pediu a suspensão imediata da greve sob multa diária de R$10 mil e foi proferida pelo juiz Zacarias Leonardo.
Uma liminar concedida pelo juiz Roniclay Alves de Morais, no último dia 19, determinou que os professores deixassem de praticar atos, como o bloqueio da entrada do prédio, a armação de barracas e colchões, o uso de instrumentos musicais e o consumo de alimentos dentro da Câmara Municipal de Palmas. Sintet perdeu, ainda, dois agravos apresentados no TJ.
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