Semed define calendário de reposição de aulas e Amastha autoriza folha complementar

Alunos da Rede Municipal começarão a ter reposição de aulas ainda este ano e calendário será finalizado até o final de janeiro de 2018. Prefeito autoriza folha complementar com devolução de 10 dias

Em coletiva, Amastha anuncia medidas para Educação de Palmas
Descrição: Em coletiva, Amastha anuncia medidas para Educação de Palmas Crédito: Divulgação

O prefeito Carlos Amastha (PSB), acompanhado do secretário de Educação, Danilo de Melo e dos secretários de Finanças, Christian Zini e de Planejamento, Cláudio Schuller e do Procurador Geral do Município, Públio Borges, anunciou em coletiva na tarde dessa quarta-feira, 11, que devolverá em folha complementar ainda neste mês, 10 dias dos 20 dias cortados aos profissionais da Educação que aderiram ao movimento paredista. Esses 10 dias são relativos a finais de semana e feriados e que sofreram cortes, como prevê a legislação. “Esses dias serão descontados ao longo dos próximos cinco meses, dois dias a cada mês, ou serão convertidos em horas extra, dependendo da necessidade de cada escola”, disse o prefeito Carlos Amastha.

 

Os 12 dias que representam dias letivos cujas aulas não foram dadas serão repostas para que o município atinja o total de 200 dias letivos ano, como prevê a legislação.

 

Reposição das aulas

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) elaborou um plano de reposição de aulas que começa ainda esse ano. Cada escola tem seu calendário com base em quantos dias foram sacrificados com a greve. O prefeito Carlos Amastha afirmou ainda que vai aceitar a reposição de aulas em dois sábados ainda nesse ano por causa do IDEB e o secretário de Educação, Danilo Melo garantiu os 200 dias letivos a todos os alunos.

 

Corte de ponto dos servidores da Educação

 

O prefeito anunciou a implementação de uma folha complementar de 10 dias para pagar os sábados e domingos referentes aos pontos cortados dos professores que participaram da greve da Educação que teve início no mês passado.

 

Dos 4 mil professores da rede municipal, 1 mil entraram em greve e Amastha diz que eles foram levados a aderir o movimento “por um sindicato irresponsável”.

 

“Acho que o Sintet tinha que por a mão no bolso dos milhões que arrecada e repor esses pontos. Muitos desses pais de famílias foram iludidos”, declarou o prefeito.

 

De acordo com Amastha, os pontos cortados referentes aos dias não trabalhados serão descontados dois por mês em cinco meses ou serão pagos em horas extras pelos professores que fizeram greve.

 

"A greve foi absolutamente política para agredir o prefeito por uma possível pré- candidatura. Não serei revanchista”, declarou Carlos Amastha acrescentando que não existe possibilidade de negociação com o movimento do sindicato. “Neste momento não estamos falando de Sintet, mas de gestão”.

 

Pagamento da data-base

Segundo Amastha, a data base de 2017 deste mês de outubro será paga a 99% dos servidores do município: 1.942 estão incluídos para receberem o benefício.

 

Outra medida anunciada pelo gestor é que a Prefeitura de Palmas vai começar a pagar o 13º a partir de 21 de novembro. São mais de R$ 163 milhões previstos para o pagamento de salários até o final do ano.

 

A folha teve o implemento de mais de 80% de 2013 até o ano atual, embora o número de servidores não tenha sofrido grandes alterações.

 

 

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