Semus diz que tem nove leitos de UTI vagos dos 10 contratados pela cidade de Palmas

A secretaria afirmou que, dos 10 leitos de UTI Covid credenciados que foram renovados, nove estão vagos. Eles são utilizados caso faltem vagas na rede pública e contratualizada estadual

Imagem ilustrativa.
Descrição: Imagem ilustrativa. Crédito: Nielcem Fernandes

A Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus) informou na tarde desta quarta-feira, 24, após questionamentos devido ao agravamento da taxa de ocupação hospitalar em Palmas na última semana que, dos 10 leitos de UTI Covid-19 credenciados, renovados em fevereiro junto ao setor privado, apenas um está ocupado. Em nota pública encaminhada à imprensa, a secretaria ressaltou que a gestão dos leitos é realizada pela Central de Regulação Municipal, que disponibiliza a ocupação em caso de indisponibilidade de leitos de UTIs na rede pública e contratualizada estadual.

 

O documento comunicou que caso faltem vagas de leitos de UTIs Covid-19 nestes hospitais oferecidos pelo Estado, “os leitos credenciados e geridos pela Semus são disponibilizados ao Sistema de Regulação Estadual (SER)” para devido tratamento da doença. 

 

A saúde municipal informou que os leitos foram credenciados primeiramente em agosto de 2020 junto ao setor privado com diária “no valor de R$ 2.600,00 por leito e R$ 1.500,00 a taxa de admissão, no intuito de complementar a oferta de leitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Até dezembro de 2020, a Prefeitura de Palmas investiu R$1.878.600,00 na oferta desses leitos”, pontua o documento. 

 

De acordo com a Semus, o Plano de Contigência do Tocantins, de setembro de 2020, “estabelece que a Secretaria Estadual de Saúde, em parceria com as unidades hospitalares credenciadas ao SUS, durante todo o período da pandemia, providenciará leitos clínicos, de estabilização e de cuidados intensivos, conforme a necessidade e planejamento; assumindo assim a responsabilidade da oferta de leitos hospitalares para Covid-19, quer seja clínico, isolamento e de UTI”. 

 

A respeito do tempo médio de internação de pacientes com Covid-19 em leitos, a pasta ressaltou o período de 20 dias, mas que já “houve caso de paciente que permaneceu internado por período superior a 90 dias”. 

 

Confira a nota pública da Semus na íntegra.

 

Dados epidemiológicos 

 

O informativo epidemiológico desta quarta-feira, 24, aponta taxa de ocupação hospitalar de 70,2% em leitos clínicos e 79,3% em leitos de UTI Covid-19 em Palmas. Com 27.452 casos, a Capital possui o maior índice do Estado de casos acumulados, além de 261 óbitos.

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