Vereadores acusados de participação em “farra de diárias” tem julgamento adiado

Os vereadores de Dianópolis, todos acusados de participação em “farra de diárias” serão julgado em novembro. A informação é do promotor de Justiça responsável pelo caso, Luiz Francisco.

Município de Dianópolis
Descrição: Município de Dianópolis Crédito: Lourenço Bonifácio

Nessa terça-feira, 25, a Justiça ouviu mais seis testemunhas arroladas no processo que investiga os vereadores de Dianópolis, acusados de participação em “farra de diárias”. Todos os parlamentares são acusados de uso indevido de diárias e estão arrolados no processo.

 

Nessa terça, quando o julgamento foi retomado e ouvidas mais seis testemunhas, uma de acusação e cinco de defesa, o julgamento foi novamente adiado, desta vez, a pedido do Ministério Público Estadual (MPE). O motivo, segundo o promotor de Justiça responsável pelo caso, Luiz Francisco, é que tem testemunhas que serão ouvidos em Palmas, Brasília e Peixe e neste caso a lei exige que o prazo seja maior.



“No caso de precatórias (Instrumento usado pela Justiça quando existem juizados diferentes numa mesma ação) a lei diz que o prazo tem que ser um pouco maior, então nós pedimos ao juiz um prazo de 30 dias, que vai até dia 5 de novembro, data em que a oitiva será retomada”, informou o promotor.



O promotor ainda avaliou como positivo os depoimentos colhidos até agora. “O Ministério Público está muito confiante porque os depoimentos colhidos até agora provam a fundamentação das denúncias. Por outro lado, as audiências estão acontecendo em um espaço aberto onde mais de 70 pessoas estão assistindo todos os dias e vendo o que realmente aconteceu. E dessa forma, além do Ministério Público cumprir seu papel social, a comunidade também vai poder avaliar os vereadores e a veracidade das versões de testemunhas de acusação e defesa",  declarou.

 

Entenda

Todos os vereadores de Dianópolis foram denunciados pelo Ministério Público Estadual, por um suposto desvio de dinheiro público por meio do uso ilícito de diárias. Além dos nove vereadores, também serão julgados pela prática do mesmo crime, as servidoras Keysila Monteiro Freire Rodrigues e Adriana Reis Silva e Sousa.

 

Acusados

São réus no processo, que ficou conhecido como a “Farra das diárias”, os vereadores Osvaldo Baratins (PMDB), presidente da Câmara, o vereador e ex-presidente da Casa e candidato a prefeito, Regis Melo (PSC), e os vereadores Rafael Campos Almeida (PSD), Ferdinando Carvalho Bonfim (PV) e Elaci Silva (PT), Carlos Sergio Rodrigues (PSD), Carlos Guilherme Gonçalves Quidute (PRB), Hagahus Neto (PSD) e a vereadora Luciana Lopes Alves (PR), além das servidoras administrativas Keysila Monteiro Freire Rodrigues e Adriana Reis Silva e Sousa.


(Atualizada às 17h57)

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