Documentário de alunos de Palmas vence festival de cinema em Guaíba (RS)

A produção O Sol se Pôs, Vamos à Escola, dos alunos da Escola de Tempo Integral do Campo Sueli Pereira de Almeida Reche, em Taquaruçu, recebeu o prêmio de melhor documentário no 17º Festival de Cinema Estudantil de Guaíba, no Rio Grande do Sul. A premiação aconteceu durante o Seminário Mídia e Educação, realizado na cidade gaúcha entre os dias 05 e 14 de novembro. O Sol de Pôs, Vamos à Escola concorreu com cerca de 50 documentários de escolas de todas as regiões do País. Este é o segundo prêmio recebido pela produção palmense, que já obteve o troféu de melhor direção no Festival Internacional de Cinema Estudantil (Cinest), realizado em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, um dos maiores do gênero no Brasil. Com direção da aluna Raylane Ribeiro do Amaral e roteiro e fotografia de Gabriele da Costa Fonseca e Wherverton Tavares Borges, O Sol de Pôs, Vamos à Escola será também apresentado no II Congresso Internacional de Educação do Campo, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), evento cujo objetivo é contribuir com o cenário acadêmico, científico e social por meio de debates, pesquisas e lutas que envolvem a Educação do Campo e sua produção de saberes. “O documentário O Sol se pôs, vamos à escola é um dos trabalhos mais significativos do projeto Eu faço cine na Escola. É muito simples, mas traz uma mensagem marcante na fala dos alunos da EJA/Campo. Pela simplicidade da produção, foi surpresa para nós a premiação em dois festivais, ainda mais sendo um deles internacional. É um aval para seguirmos firmes. 2019 será um ano com muito trabalho”, acredita o professor de Língua Espanhola e Produção e Pesquisa Textual, Ademir Bandeira, responsável pelo projeto. O bom desempenho do documentário é consequência do projeto Eu Faço Cine na Escola, trabalho com práticas de audiovisual desenvolvido com 148 alunos da ETI Sueli Reche e 151 alunos da ETI Luiz Nunes de Oliveira, em Buritirana, sob orientação do professor Ademir. A ideia nasceu há três anos durante as atividades com produção e pesquisa textual, quando foi percebido que os alunos apresentavam muita dificuldade com escrita e leitura. O audiovisual foi o suporte encontrado para motivar as atividades, que foram avançando com a produção de reportagens e filmagens nas coberturas de eventos nas escolas. “A partir daí, os alunos começaram a escrever roteiros e planejar reportagens”, explica Ademir.

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