Importância da saúde ocular na infância

Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, mostram que 12% das crianças em idade escolar e pré-escolar precisam usar óculos, porém muitos pais e professores têm dificuldade em perceber que seus filhos e alunos apresentam algum problema para enxergar, o que prejudica o tratamento. Desatenção ao fazer exercícios, não manter o foco nas atividades em casa ou sala de aula, fazer esforço para ver televisão, dificuldades ao reconhecer pessoas ou objetos são algumas atitudes que devem deixar os pais e professores atentos. As crianças parecem estar desligadas, sem atenção, não demonstram interesse e apresentam dificuldade em aprender. Somente o oftalmologista poderá detectar problemas de visão que passam despercebidos aos pais ou aos professores em sala de aula com precisão. A dificuldade para enxergar pode dificultar o aprendizado e a inserção social da criança, caso não seja tratada precocemente. Um problema simples pode se tornar algo mais grave. “Prevenir é melhor que remediar, então, estabelecer uma constância de consultas desde a infância evita muitos problemas oculares. Caso a criança já tenha alguma dificuldade, as consultas auxiliarão no controle, garantindo a saúde dos olhos a longo prazo”, disse o oftalmologista Darcy Drumond. O primeiro exame deve ser feito nos primeiros dias de vida. Os exames refracionais (de grau) devem ser feitos a partir de 1 ano. Caso os pais sejam míopes ou tenham algum outro vício de refração, a criança deve ser levada ao oftalmologista antes disso. O olho se desenvolve até os 7 anos, a não detecção dos problemas oculares nos primeiros anos piora alterações como miopia, astigmatismo e hipermetropia (vícios de refração), além de promover a ambliopia ou o olho preguiçoso.

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