A queda de 40% na arrecadação da prefeitura arrecadação de Paraíso do Tocantins, no mês março, e a previsão de desse índice de perda de receita atingir 50% em abril, os serviços essenciais ficarão comprometidos, admite o prefeito Moisés Avelino (MDB). Dentre os principais serviços considerados essenciais estão assistência médica e hospitalar; distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos transporte coletivo e captação e tratamento de esgoto e lixo.
“Vamos trabalhar para dar continuidade no equilíbrio das contas públicas, com foco nas prioridades desta pandemia e pedimos a compreensão e apoio dos paraisenses”, disse o prefeito durante reunião com os secretários municipais, na terça-feira, 28, para compartilhar a preocupação com a queda dos repasses financeiros causados pelas medidas adotadas na pandemia Covid-19 no mundo.
Diante desse novo cenário de crise financeira e sanitária, Avelino determinou a todas titulares das pastas que façam um levantamento das ações, eventos, serviços e obras programados em 2020, para que, posteriormente, sejam “avaliados e planejados de forma prioritária, dentre estes, o cumprimento fiscal, folha de pagamento e serviços essenciais”, observou o gestor.
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O prefeito disse que vai aguardar os relatórios de cada secretário para “vermos quais medidas adotar para manter o bom funcionamento da máquina pública”, afirmou ao sustentar que o cenário de crise exige tomadas de ações emergenciais também para resguardar a situação fiscal impactada pela pandemia na economia local.
“Temos a preocupação também com os repasses de verbas provenientes do Estado e Governo Federal, que podem comprometer o andamento da gestão municipal”, alertou o gestor.
Segundo o portal da transparência da prefeitura, dos R$ 12.116.000,00 previstos de receitas correntes do Fundo Municipal de Saúde para o ano de 2020, foram arrecadados até esta quinta-feira, 30, R$ próximo de R$ 4 milhões, restando ainda entra nos cofres públicos pouco mais de R$ 8 milhões, se a crise permitir.
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