Amastha diz que quer acabar com divisão entre quem têm asfalto e os que não têm

Em sabatina na TV, prefeito revela já ter R$ 200 milhões aprovados para obras nas regiões Sul e Norte e quer implantar um grande plano de habitação popular na Capital

Amastha participa de sabatina na TV
Descrição: Amastha participa de sabatina na TV Crédito: Foto: Divulgação

“Eu quero acabar de uma vez por todas com essa distorção dos que têm asfalto e os que não têm asfalto, os que têm drenagem e os que não têm. Para isso, a gente já tem aprovado recurso de quase R$ 200 milhões, nos próximos dias já vamos fazer as licitações que contemplarão 508 Norte, 408 Norte, 812 Sul, Morada do Sol I, Morada do Sol III, Taquari. Enfim, todos esses setores que estavam esquecidos hoje a gente está se preparando para completar de uma vez por todas, essa infraestrutura básica necessária que todos precisam ter.” Essa foi a resposta do prefeito e candidato à reeleição pela coligação “Palmas Bem Cuidada”, Carlos Amastha (PSB), AP ser questionado sobre obras de drenagem e pavimentação durante a sabatina realizada pelo programa Sem Disfarce, apresentado pela jornalista Graziela Guardiola na TV Jovem Palmas, na noite desta quarta-feira, 24.

 

Amastha referiu-se aos recursos obtidos junto ao Banco Latino Americano de Desenvolvimento (CAF), que serão destinados a regiões diferentes na Capital, entre quadras e avenidas. O gestor ainda lembrou que as grandes obras de drenagem, como as das avenidas LO-15, LO-19, NS-06 e LO-11, foram feitas ou estão em fase final de execução, no caso das duas últimas. “Neste momento estamos fazendo drenagem e pavimentando simultaneamente em várias quadras. Nós quebramos esse paradigma de que político não gosta de enterrar (fazer obras de drenagem), eu gosto porque isso representa saúde, qualidade de vida, e Palmas hoje não precisa mais conviver com inundações, com buracos nas ruas e com falta de infraestrutura”, lembrou

 

IPTU Progressivo

Sobre loteamentos irregulares, Amastha frisou que a atual gestão implementou políticas públicas para coibir novos loteamentos, como o IPTU Progressivo e a cobrança dos grandes devedores detentores de grandes áreas localizadas na região central da cidade, que antes pagavam imposto rural e que agora pagam IPTU. “Eu sempre digo o seguinte, se isso tivesse sido feito anteriormente, hoje estaríamos com uma ocupação maior da cidade. O grande desafio de Palmas é ocupar os vazios urbanos, e hoje eles estão sendo ocupados. Nos últimos dois anos 18 mil lotes foram colocados no mercado em áreas que nunca tinham sido incorporadas e que agora estão a serviço do palmense. E com a cobrança dos grandes devedores, a gente pretende implantar o maior plano de habitação municipal; esse dinheiro será destinado a fazer moradias a todos aqueles que precisam e que merecem uma moradia digna”, assegura Amastha.

 

Saúde

A apresentadora questionou o prefeito sobre a necessidade de a cidade ter um hospital municipal. O gestor reforçou que Palmas é a primeira Capital do Brasil que conseguiu atender 100% de cobertura na saúde básica (dados do Ministério da Saúde referente ao mês de julho deste ano), unidades de saúde funcionando em prédios próprios, reforma e construção de unidades, como a UPA Norte e o centro de especialidades, ampliação do número de equipes de saúde da família.  “A estrutura da saúde municipal é muito boa, a nossa maior dificuldade é quanto ao recurso. Há algumas funções que são tripartites. Ou seja, o Governo Federal e o Estadual pagam o município, mas, infelizmente, o Governo do Estado não vem cumprindo com seu compromisso. São mais de R$ 20 milhões que não entraram nos cofres do município, fazendo com que a Prefeitura assuma muitas responsabilidades que seriam do Estado”, disse Amastha, adiantando que está tentando viabilizar no Ministério da Educação o Hospital Universitário em parceria com a Universidade Federal do Tocantins.

 

Segurança

Outro ponto apontado pela apresentadora Graziela foi se o aumento do efetivo da Guarda Metropolitana não seria a solução minimizar a sensação de insegurança na cidade. “A segurança é uma responsabilidade do Governo do Estado, não é federal e nem municipal. O papel da Guarda é apenas patrimonial. Só que pela falta de presença do Governo do Estado - a falta de efetivo, a falta de recursos - a gente teve que começar assumir algumas responsabilidades do Governo que estão sendo muito bem sucedidas. A nossa guarda tem se tornado um refúgio para o cidadão palmense que reconhece muito esse trabalho”, concluiu, informando que pretende realizar concurso para aumentar o efetivo da Guarda Metropolitana.

 

Amastha ainda falou sobre os avanços estruturais e índices da educação, salários e progressões pagos em dia aos servidores; fomento à criação de empregos, à indústria do turismo e serviços; fomento ao esporte e à cultura.

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